O presidente da CPI da Terra, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), encerrou nesta terça-feira os trabalhos com a aprovação do relatório alternativo do deputado Abelardo Lupion (PFL-PR). O relatório inicial, do deputado João Alfredo (PSol-CE), foi rejeitado. Para Álvaro Dias, a comissão acabou sem o melhor texto final e se perdeu em um "confronto ideológico":
- Nenhum dos dois relatórios era o melhor. O ideal era uma composição dos dois. O segundo relatório foi aprovado porque a representação dos proprietários de terra era maior que a outra representação. O que houve aqui foi um confronto de natureza ideológica, uma exarcebação dos debates, que tornou difícil a admnistração dos antagonismos.
Dias apontou, no entanto, alguns avanços a partir da CPI da Terra. Para ele, o relatório final é um diagnóstico sobre a "terrível" organização do sistema fundiário brasileiro. E comprovaria que o poder público é responsável pela violência no campo.
Dias disse ainda estar convencido da existência de elementos suficientes para o pedido - previsto no relatório da Comissão - de indiciamento de três diretores de duas organizações parceiras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Elas são acusadas de repasse irregular de recursos públicos para o movimento.
O MST divulgou nota na qual repudia o relatório. O documento propõe o indiciamento de três dirigentes de organizações parceiras do MST por repasse irregular de verbas para o movimento e pede que as organizações sejam responsabilizadas por danos causados pelas ocupações de terras ao patrimônio público, privado e ambiental.
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