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Alceu Maron Filho, pré-candidato à prefeitura da cidade (PSDB) | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Alceu Maron Filho, pré-candidato à prefeitura da cidade (PSDB)| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
  • Joaquim Barbosa, ministro do STF

A prisão de dois integrantes do diretório do PSDB em Paranaguá e a acusação contra o pré-candidato à prefeitura da cidade Alceu Maron Filho (PSDB, foto ao lado) por tráfico de influência e formação de quadrilha deixaram confuso o ninho tucano no litoral, que agora passou a ser alvo de fogo amigo. Ontem, o vice-prefeito Fabiano Vicente Elias (PSDB) e o vereador Eduardo Francisco Costa de Oliveira (PSDB) anunciaram que vão pedir ao diretório estadual do partido que dissolva a atual comissão provisória, presidida por Maron, e apoie novos nomes para as eleições de outubro. Em nota, os dois políticos disseram ter sido surpreendidos com as prisões e a denúncia contra o pré-candidato tucano. Oliveira e Elias disseram ainda que o partido tem outros nomes para a disputa, incluindo eles próprios.

Aliás...

O ex-deputado Lourenço Fregonese, diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), também é cotado como canditado do partido para a prefeitura da cidade. Fregonese, porém, ainda não dá como totalmentes descartada a candidatura de Alceu Maron. A mesma posição de cautela foi adotada pelo presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni. "Vamos avaliar as denúncias. Temos que ter cautela. Depois de anunciada uma decisão, não podemos voltar atrás", afirmou o deputado.

Escravidão

24 horas após barrar a votação da PEC do Trabalho escravo, a bancada ruralista apresentou um projeto que abranda a definição de trabalho escravo na legislação brasileira. A proposta, apresentada pelo deputado Moreira Mendes (PSD-RO), exclui a submissão do trabalhador à jornada exaustiva e a sujeição a condições de trabalho degradantes do texto da lei. Para ruralistas, a definição atual é muito ampla e permite exageros na penalização de proprietários de terra.

Caso de polícia

O humorista Maurício Meirelles registrou um boletim de ocorrência contra o ex-presidente da Câmara de Curitiba João Cláudio Derosso (sem partido). Na última segunda-feira, Derosso arremessou o microfone de Meirelles pela janela do quarto andar da Câmara, após o humorista fazer uma pergunta. O vereador alega ter sido ofendido pelo Meirelles, que teria arremessado o seu próprio microfone para constrangê-lo. Ele afirma que também pretende prestar queixa contra Meirelles.

Aprovação adiada

A mensagem do governo que prevê a reativação do escritório de Representação Política do Paraná em Brasília terá de voltar à CCJ da Assembleia Legislativa. Ontem, na segunda votação da matéria, a bancada do PT apresentou uma emenda ao projeto retirando a autorização ao Executivo para abrir créditos adicionais ao orçamento que garanta o funcionamento do órgão.

Pinga-fogo

"Não há porque convocá-lo para explicar suas atribuições que são constitucionais, são legais. É um agente que goza do mais alto grau da independência funcional, é o titular da ação penal. Ninguém mais detém essa prerrogativa."

Joaquim Barbosa, ministro do STF (foto acima), explicando porque é contrário à convocação do procurador-geral para depor na CPMI do Cachoeira.

Colaboraram: Chico Marés, Euclides Lucas Garcia e Carlos Ohara.

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