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O presidente da República em exercício, Michel Temer, disse ontem que os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estão entrando em acordo para analisar a proposta que põe fim ao voto secreto de parlamentares, seja para casos de cassação de mandato, seja irrestrito.

Na noite de quarta-feira, Temer reuniu-se separadamente com ambos, que, ao longo do dia, haviam trocado farpas. A principal divergência se deu por conta das declarações de Renan de que a Câmara deveria ter votado, em vez do fim total ao voto secreto, a proposta mais restrita, já analisada pela outra Casa.

Pelo cronograma de Renan, a PEC "enxuta" seguiria diretamente para promulgação, sem retornar para uma nova votação na Câmara.

Embora Renan e Alves tenham trocado farpas publicamente, o presidente da Câmara afirmara concordar com a manobra articulada pelo colega.

Vetos

Temer se reuniu no início do dia com líderes da base na Câmara e ministros da articulação política para retomar negociações sobre vetos presidenciais. "Tratamos da questão do veto referente aos 10% do FGTS e da questão da saúde. Não do Mais Médicos e sim daquela verba que se pretende para a saúde. Foi uma reunião preparatória para a reunião que a presidente Dilma terá com os líderes na segunda-feira, para que levássemos algum cenário sobre o quais a presidente pudesse conversar com os líderes da Câmara na segunda e do Senado na terça-feira", informou.

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