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A reunião dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Aldo Rebelo, com os líderes dos partidos terminou sem anúncio oficial sobre a autoconvocação do Congresso no recesso parlamentar. O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), saiu da reunião dizendo que não há acordo entre os líderes sobre o assunto. Segundo ele, até o PFL, que defendia a convocação, agora está contra porque não quer a votação do Orçamento de 2006. Apesar de Renan insistir na autoconvocação, Izar disse que há três possibilidades em análise: autoconvocação com remuneração, autoconvocação sem pagamento e recesso. Segundo informou a Globonews TV, a autoconvocação custaria R$ 15 milhões.

O presidente do Conselho de Ética defende que haja autoconvocação, mas sem remuneração, e apóia uma proposta do deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Pela proposta, o recesso passaria de 90 para 30 dias e não haveria pagamento de salário extra pelos trabalhos. O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que a tendência é que seja feita a autoconvocação.

Segundo Izar, se houver convocação no recesso será possível concluir oito processos de cassação até 15 de fevereiro (de João Paulo Cunha, Pedro Correa, Pedro Henry, Robert Brant, Vanderval Santos, Professor Luizinho, João Magno e Josias Gomes). Os processos contra José Mentor, Vadão Gomes e José Janene, o caso mais delicado, ficariam para depois.

- Eu deixei a minha proposta na reunião. Está havendo muita divisão e pode não ser decidido hoje - afirmou.

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