O Conselho de Estado da Itália suspendeu a extradição do ex-gerente do Banco do Brasil condenado pelo mensalão, Henrique Pizzolato, até o próximo dia 23, terça-feira, quando julgará novo recurso da defesa. Até lá, Pizzolato continua longe do Brasil. A expectativa é que a decisão a ser tomada na próxima audiência seja definitiva.
A suspensão temporária da extradição de Pizzolato foi feita a pedido do Ministério da Justiça da Itália para que houvesse tempo de o Conselho de Estado analisar o recurso do mensaleiro. Dessa maneira, a justiça italiana se resguarda de uma possível queixa da defesa de Pizzolato à Corte Europeia de que não teve seu recurso analisado antes da extradição do petista.
Na sexta-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que aguardará a decisão final da Itália sobre o processo de extradição. O ministro afirma, no entanto, que o estado brasileiro está pronto para buscar o ex-diretor, caso se confirme a autorização para a volta dele ao Brasil.
“A Itália é um país soberano e toma as decisões de acordo com seu entendimento e a compreensão de sua legislação. Evidentemente nós, em conjunto com o Ministério Público, faremos o possível para que as decisões da justiça brasileira estejam sendo cumpridas e respeitadas. Por esta razão, aguardaremos a decisão final e estaremos prontos para tomar as medidas necessárias para extradição”, afirmou Cardozo.
A Polícia Federal já tinha tudo preparado para buscá-lo nesta segunda-feira, dia 15, mas teve que adiar os planos.
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