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Conselho de Ética da Câmara volta a analisar o caso Eduardo Cunha, | Lula Marques/Agência PT
Conselho de Ética da Câmara volta a analisar o caso Eduardo Cunha,| Foto: Lula Marques/Agência PT

O Conselho de Ética aprovou o relatório prévio do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) que pede a continuidade do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). A admissibilidade foi aprovada, em votação no painel, por 11 votos favoráveis e nove contrários.

TEMPO REAL: Veja como foi a sessão que abriu o processo contra Cunha

Minutos antes da votação, aliados de Cunha chegaram a procurar seus adversários no Conselho para tentar fazer um acordo e jogar para esta quarta (16) a votação da admissibilidade do processo. O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), considerou que não houve consenso sobre a proposta do deputado Paulo Azi (DEM-BA) de buscar um acordo de adiamento desde que não houvesse obstrução na sessão de amanhã.

Vídeo: entenda o cenário político após a operação da PF na casa de Cunha

Leia a matéria completa

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) foi procurado pelos deputados Hugo Motta (PMDB-PB) e André Moura (PSC-SE) que teriam, segundo Delgado, oferecido a possibilidade de voltar atrás de todas as ações para barrar o processo na Casa em troca do adiamento. Para isso, queriam a votação do parecer prévio na quinta-feira (17). Eles temiam a votação do parecer de Marcos Rogério exatamente no dia da busca e apreensão nas casas do peemedebista.

Segundo fontes, Cunha deu ordem para seus aliados retirarem todos os três requerimentos de adiamento da sessão e “irem para o pau”.

Em plenário, o deputado Manoel Júnior (PMDB-PB) disse que os aliados de Cunha tinham a orientação de votar com o relatório, mas devido à não concessão de vista, eles optaram por votar contra o parecer prévio.

O caso

Cunha é alvo de uma representação porque, em uma sessão da CPI da Petrobras, realizada em 12 de março último, ao ser questionado se teria alguma conta bancária fora do Brasil, o peemedebista respondeu: “Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu imposto de renda”.

Mas, investigação do Ministério Público da Suíça, iniciada em abril, revelou que lá existem contas bancárias em nome de Cunha e familiares. Das quatro contas encontradas, duas foram fechadas em abril de 2014, logo após a deflagração da Operação Lava Jato. As outras duas foram bloqueadas em abril deste ano com saldo de 2,5 milhões de dólares.

Gazeta do Povo
Gazeta do PovoGazeta do Povo

Fim

Com a votação da abertura do processo contra Eduardo Cunha, a Gazeta do Povo encerra a transmissão em tempo real. Obrigado a todos e até a próxima!
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Eu fico por aqui. Um bom dia a todos.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Entre os três deputados do Paraná presentes, Sandro Alex (PPS) e Valdir Rossoni (PSDB) votaram pela admissibilidade do processo; Ricardo Barros (PP) votou contra.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Parecer é aprovado após sete tentativas e no mesmo dia em que a Polícia Federal realiza buscas e apreensões na casa do presidente da Câmara, no âmbito da Lava Jato. A partir de agora, um processo será aberto contra Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Deputados elogiam a condução da reunião pelo presidente do conselho. Reunião deve ser encerrada nos próximos minutos.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Parecer recomendando a admissibilidade do processo contra Cunha é finalmente aberto. Aplausos na sala.

Aberto o processo

Cunha será julgado. Resultado relevante para o caso e para a democracia do país.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Por 11 a 9, parecer é aprovado. Processo contra Cunha foi admitido e vai prosseguir.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Bancada do PP informa que seus membros no conselho votarão contra o parecer.

PSDB e Cunha?

Fala-se em acordo entre PSDB e Cunha, na Folha. O PSDB votaria contra a abertura do processo e Cunha renunciaria. Será?
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Votação eletrônica em andamento.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Ricardo Barros chegou.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Se os titulares não chegarem a tempo da votação, os suplentes votam no lugar.

Paranaense fora

Ricardo Barros é um dos ausentes. Aparecerá?
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Presidente aguarda 5 minutos para a chegada de membros titulares, incluindo o paranaense Ricardo Barros, que não está na sessão.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Nos bastidores, corre que a estratégia de retirar os requerimentos é "ordem de Cunha".

Requerimentos retirados

Todos os pró-Cunha retiram requerimentos pelo adiamento ao mesmo tempo. Por quê?
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Parecer do Marcos Rogério vai a votação, finalmente.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Três requerimentos - pedindo o adiamento - foram retirados por aliados de Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Aliados de Cunha retiram os requerimentos.

Renúncia falsa?

O que Chico Alencar aventa parece fazer sentido: Eduardo Cunha acena com uma renúncia. Mas pode ser só mais uma manobra para adiar o procedimento contra ele.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Três requerimentos - pedindo o adiamento do caso - estão na Mesa do presidente do conselho.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Chico Alencar também contesta o advogado de Cunha: "Não tem como comparar o meu caso com o do Cunha".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Todo mundo já tem pleno juízo da sua posição. A representação foi acolhida há 62 dias. É mentira dizer que isso - pedido de vista - não é protelação", continua o parlamentar do Psol.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Conheço o Eduardo Cunha. Ele tem fascínio pela Justiça. Ele processa quase todo mundo. Achar que ele não vai judicializar tudo que for decidido contra ele aqui é ilusão. Mas temos que votar de qualquer jeito", argumenta Chico Alencar.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Chico Alencar (Psol): "Eu vejo que há algo no ar. Vem rumores sobre a renúncia de Cunha".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Ricardo Izar (PSD) propõe um acordo para que todos os requerimentos sejam retirados e a votação ocorra na quinta-feira, logo na abertura dos trabalhos.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Se é um novo relator, não é um parecer velho. O novo relatório tem 17 laudas. A prudência pede que a gente aprove um pedido de vista", defende Manoel Júnior.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
O Conselho de Ética se concentra na briga entre PT e PSDB e este não é o foco, afirma Manoel Júnior (PMDB).
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Rossoni (PSDB) rebate: "Não consigo entender. Eles dizem que têm pressa e ficam aí discursando".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Precisamos votar hoje, inclusive porque semana que vem pode ser que nem tenhamos mais presidente na Câmara", ironiza Zé Geraldo.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Não adianta trazer essa bandeira da corrupção, porque o governo do PSDB acabou com este país. A oposição precisa baixar a bola", continua Zé Geraldo.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Zé Geraldo (PT) fala sobre o pedido de impeachment contra a presidente Dilma, deflagrado por Cunha. "Quando Cunha dispara sua metralhadora, ela já estava enferrujada. A mobilização no domingo foi 12 vezes menor do que as anteriores. Agora, começa sim um acordo para tirar o Cunha e colocar um outro presidente que também seja a favor do impeachment".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Eliziane Gama (Rede): "Se na admissibilidade nós estamos levando 8 sessões para votar, imagina no julgamento do mérito".

Sem notícias de renúncia

Falou-se no Conselho que Cunha renunciaria. Mas até agora ninguém confirma isso em Brasília.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"É uma situação vergonhosa o que acontece aqui. Esta turma deve estar mesmo muito sufocada para defender o indefensável", completa o petista.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"PSDB não tem condição nenhuma de dar lição de moral a ninguém", critica Assis Carvalho.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Assis Carvalho (PT): "A gente tem que resolver esta agonia hoje".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Paulo Azi (DEM) lamenta a "judicialização" das decisões do Conselho de Ética.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Prascidelli ataca os tucanos: "Ficam posando aqui de paladinos da Justiça. Se tivesse tido investigação, o governo FHC não duraria nada".

Renúncia?

Eduardo Cunha renuncia? É o que se diz agora.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Leo de Brito e Valmir Prascidelli, ambos do PT, voltam a defender a admissibilidade da representação contra Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
A fala do tucano gera confusão no plenário.

No Judiciário

A estratégia do grupo de Cunha de adiar e de ter medidas administrativas sobre o processo será complementada futuramente por ações judiciais.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Nelson Marchezan Júnior, do PSDB, afirma que regimentalmente caberia sim o pedido de vista, mas faz uma crítica geral ao conselho e também ao PT. "Eu não estou na mesma lata de lixo que alguns colegas aqui", afirma ele.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Genecias Noronha (SD), autor do pedido de vista negado, afirma que haverá recurso à CCJ.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
A questão sobre a possibilidade ou não de pedido de vista já foi até submetida ao plenário. Por maioria, os parlamentares entenderam que não cabe pedido de vista. Ainda assim, membros do conselho agora voltam a falar sobre o assunto.

Ricardo Barros no silêncio

O deputado Sandro Alex PPS-PR) segue sendo protagonista no julgamento de Cunha. Presidiu votação e poderia até dar voto de minerva. O outro paranaense, Ricardo Barros (PP), segue sem aparecer nas sessões. Alega estar muito ocupado com a Comissão de Orçamento.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Sandro Alex (PPS) reitera posição contrária ao pedido de vista.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Júlio Delgado (PSB): "Ele (Cunha) não pode constranger um Poder inteiro para continuar na presidência da Casa, a todo custo. Há um mandado de busca e apreensão na casa dele. A instituição tem que estar acima dele".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Vamos ter calma, vamos seguir o regimento interno. Não vamos atropelar", reclama Marun.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Carlos Marun: "Estamos aqui tentando forçar uma barra, jogando para a torcida, jogando para a plateia, quando é evidente que é um novo relatório. Não podemos abrir mão desta prerrogativa do pedido de vista".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Eu não sei porque o STF e a PGR estão tão lerdos", dispara Zé Geraldo (PT). Para ele, a Justiça já deveria ter afastado Cunha do comando da Casa.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Quem está ajudando a protelar o processo é a oposição a Cunha, porque esta decisão contra o pedido de vista será certamente anulada", diz Sérgio Moraes.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Sérgio Moraes (PTB) também protesta: "O senhor (presidente Araújo) está sendo convencido pela oposição a Cunha a tomar decisões erradas".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Aliados de Cunha protestam contra o resultado da votação. "O novo parecer não é simplesmente uma complementação", diz Carlos Marun (PMDB).

Votação hoje?

Parece que a votação pode ser hoje. Não é mesmo o dia de Eduardo Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Ou seja, 11 parlamentares entendem que não cabe pedido de vista.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Por 11 a 9, não haverá pedido de vista.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
O deputado federal pelo Paraná Sandro Alex conduz a votação, que está sendo feita de forma eletrônica.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Processo de votação aberto. O que está em jogo é se cabe ou não pedido de vista sobre o novo parecer. Se o pedido de vista for aprovado, o caso Cunha será novamente adiado.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
A ideia é que Araújo possa votar também. Como presidente, ele só votaria em caso de empate.

Só em 2016?

Deputados pró-Cunha estão muito perto de conseguir encerrar o ano legislativo sem que a admissibilidade do processo seja votada. Se conseguirem que haja pedido de vistas, isso só seria votado na sexta, quando o ano legislativo pode estar encerrado.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Presidente quer passar o comando para o vice-presidente, o paranaense Sandro Alex (PPS).
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Pedido de vista é só 48h, presidente", reclamam aliados de Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
O quórum neste momento é de 21 parlamentares.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
O presidente do conselho repete que não aceita pedido de vista. Mas afirma que irá consultar os demais sobre sua decisão.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Os aliados de Cunha se utilizam exclusivamente do Regimento Interno para "bagunçar" a discussão.

Minúcias

A discussão é sempre sobre minúcias do regimento e das decisões que a própria mesa Diretora da Casa emite, sempre tumultuando mais o processo.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Presidente do conselho decide colocar a questão em votação, sobre se o parecer pode ou não ser considerado novo. A discussão aí ocorre porque se o documento é "novo", caberia a nulidade de todos os atos referentes ao parecer anterior.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Não houve novo parecer. O meu parecer segue a mesma direção do anterior, pela admissibilidade da matéria. Não há inovação profunda capaz de causar qualquer tipo de insegurança jurídica", argumenta o relator.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Parlamentares discutem se é ou não um novo parecer e se, portanto, caberia ou não a anulação de atos anteriormente praticados.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Não podemos cometer um erro regimental", diz Manoel Junior.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Aliado de Cunha, Manoel Junior (PMDB) defende a anulação de todos os atos a partir da troca de relator.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Presidente tenta entrar na votação do parecer do novo relator, mas parlamentares pedem para falar...

Em tese, dá para votar

O debate já acabou, o novo relatório foi lido, a defesa se pronunciou. Ou seja: em tese, dá para votar. O relator também diz que não caberia vista. O presidente parece que vai com ele. Mas claro que a bancada pró-Cunha irá tentar novos adiamentos.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Presidente do conselho afirma que não cabe pedido de vista, porque o novo relator apenas "endossou" o parecer anterior, de Fausto Pinato.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Relator termina seu voto, pela admissibilidade da representação contra Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Relator menciona que há "gravidade" nos fatos imputados contra Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Neste momento, Marcos Rogério fala da denúncia de crime de corrupção feita pela PGR contra Cunha.

Terceiro relatório contra

Já é evidente que o relator vai novamente pedir que a representação seja declara admissível. É o terceiro relatório no mesmo sentido. E a bancada pró-Cunha, novamente, terá como regra tentar adiar tudo.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Novo relator cita frequentemente pontos do Regimento Interno da Câmara Federal ou mesmo da legislação penal.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"A representação contra Cunha está apta ou não a prosseguir? Esta é a questão preliminar. Não há julgamento de mérito", lembra o relator.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
O que os aliados de Cunha tentam fazer é barrar a representação antes mesmo da abertura do procedimento.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Lembrando que a discussão do Conselho de Ética hoje se trata apenas da admissibilidade ou não da representação contra Cunha. Se aceita, a representação gera a abertura de um procedimento, que, futuramente, pode ou não render a cassação do mandato do presidente da Câmara.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"A rejeição de uma representação somente está autorizada quando há ausência de condições para dar início ao procedimento, não aplicável a esta situação", continua o relator.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"O interesse público maior é a correta apuração dos fatos", diz o relator.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Como era esperado, Marcos Rogério defende a admissibilidade do procedimento contra Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Ele já leu o relatório no início da sessão, que começou por volta das 9h30. Agora lê seu voto.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
A sessão já dura uma hora. Neste momento, o relator Marcos Rogério lê seu voto, tentando afastar qualquer possibilidade de adiamento do caso.

Voto

O deputado Marcos Rogério lê um voto evidentemente preparado por assessores jurídicos, tentando evitar qualquer contestação jurídica.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Marcos Rogério também defende que não há possibilidade de nulidade do caso, em função da troca de relator.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Já estamos há 7 sessões discutindo a matéria", lembra o novo relator.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Marcos Rogério: "O pedido de vista não cabe a partir do voto do relator".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Marcos Rogério defende que o caso seja retomado de onde parou, e não "comece do zero", como defendem aliados de Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
A palavra volta ao novo relator, Marcos Rogério.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Os dois principais argumentos do advogado de Cunha são: 1) A denúncia da PGR - sobre propina - ainda não foi recebida no STF. 2) A legislação não obriga a inclusão de contas do tipo "trust" no imposto de renda.

Quebra de decoro

O advogado de Cunha alega duas coisas: que Cunha não mentiu e que não há provas. Quanto à mentira, depende de os deputados acreditarem que o trust na Suíça não é uma conta. Quanto à falta de provas, depende de eles acreditarem que o Ministério Público da Suíça e os delatores da Lava Jato estão mentindo.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Denúncia não prova nada. A denúncia (da PGR) ainda não foi nem recebida pelo STF. Depois, se for recebida, ainda será julgada", diz Nobre.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Advogado compara o caso de Cunha ao do deputado federal Chico Alencar (Psol), que também foi alvo de representação no Conselho de Ética. O caso do parlamentar do Psol foi arquivado.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Ele (Cunha) não mentiu", afirma Nobre.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Não existe lei brasileira que obrigue a qualquer cidadão declarar aquela situação, de trust, no imposto de renda", repete Nobre, em defesa de Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
A representação contra Cunha, lembra Nobre, é dividida em duas partes: a denúncia de corrupção por recebimento de propina em um contrato da Petrobras, e que ainda será analisada pelo STF, e o testemunho na CPI da Petrobras sobre as contas, quando Cunha teria mentido.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Lá só fazem delações torturadas", diz Nobre, sobre a Operação Lava Jato.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Nobre: "A operação da PF também reforça que aqui no conselho temos que tratar apenas da questão do decoro. Investigação quem faz é a PF".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Nobre: "Isso só reforça a nossa defesa, de que não há prova. A PF agora está tentando achar prova".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Marcelo Nobre fala sobre a busca e apreensão na "casa do meu cliente".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Mesmo assim, palavra é dada ao advogado de Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Parlamentares reclamam dos minutos que o presidente do conselho pretende dar ao advogado de Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Embora tenha ocorrido um pedido de vista do parecer, o presidente do conselho segue com a reunião sem explicar se o pedido de Gerecias Noronha é válido ou não.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Gerecias Noronha, do Solidariedade, é autor do pedido de vista.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Aliados de Cunha pedem vista do parecer.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
O pedetista lembra da denúncia contra Cunha feita pela PGR ao STF (na qual é acusado de receber propina) e do "falso testemunho" à CPI da Petrobras no caso das contas na Suíça.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Marcos Rogério (PDT), novo relator, começa a falar sobre seu parecer.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Mesmo assim, Araújo afirma que dará espaço a Marcelo Nobre, advogado de Cunha. "O senhor merece e faço questão da deferência", justifica o presidente do conselho.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Presidente lembra que, nesta fase, não há necessidade de dar a palavra ao advogado de defesa de Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Após críticas dos parlamentares à última sessão do conselho, Araújo inicia a ordem do dia.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Eu tenho seis mandatos de deputado estadual, já fui presidente da Assembleia Legislativa, onde eu tive que entrar com a polícia para tirar uma quadrilha instalada lá, e esta foi a primeira situação aqui na Câmara Federal que me envergonhou", diz Rossoni, em referência ao episódio da última sessão do conselho.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Rossoni: "Nós somos motivos de chacota nacional".
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Deputado federal pelo Paraná, Valdir Rossoni (PSDB) informa que está representando o parlamentar Betinho Gomes e antecipa que vai votar pela admissibilidade do parecer contra Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Zé Geraldo e aliados de Cunha trocaram agressões na última sessão.
Gazeta do Povo
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Saiba mais

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo suposto envolvimento no escândalo de corrupção da Petrobras. Entenda as denúncias
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Zé Geraldo (PT): "Concordo. Pior que a sua situação só a do presidente Cunha".
Catarina Scortecci
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Araújo rebate críticas contra ele: "Alguns disseram que eu não tenho pulso. Mas vocês não sabem da dificuldade que é comandar isto aqui".
Catarina Scortecci
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Araújo fala sobre a possibilidade de instaurar "de ofício" um procedimento contra Cunha.
Catarina Scortecci
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Araújo: "Ontem ao saltar no aeroporto em Brasília fui abordado por algumas pessoas e me tocou muito o que me disse uma senhora: nós estamos de olho em vocês e vocês têm que dar ao Brasil o que o Brasil merece".
Catarina Scortecci
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"O Brasil tem dado muito a todos nós. E nós quase nada a ele", continua o presidente.
Gazeta do Povo
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Lava Jato

Uma nova fase da Operação Lava Jato cumpre, também nesta terça-feira (15), mandados de busca e apreensão na residênciaoficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
"Fato deplorável. Todos nós nos sentimos ofendidos. Espero que no dia de hoje a reunião seja tranquila, sem incidentes", diz o presidente.
Catarina Scortecci
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Presidente fala sobre "os fatos lamentáveis" da última sessão.
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Advogado de Cunha, Marcelo Nobre, é chamado para compor a Mesa. "O senhor tem cadeira cativa aqui", justifica o presidente, rendendo piada no plenário. "Deste jeito, parece que o processo vai durar uma eternidade", ironiza Chico Alencar (Psol).
Gazeta do Povo
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Caso Cunha

A repórter Catarina Scortecci, correspondente da Gazeta do Povo em Brasília, trará todas as informações sobre mais uma tentativa do Conselho de Ética de avaliar o caso Eduardo Cunha
Catarina Scortecci
Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Bom dia. Com 7 minutos de atraso, o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD), abre a sessão desta terça-feira (15). 17 parlamentares registram presença neste momento.
Gazeta do Povo
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Começando

Bom dia. Começamos mais uma transmissão em tempo real da Gazeta do Povo
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