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Na manhã desta quarta-feira (22), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Paraná se reuniu, a portas fechadas, para deliberar sobre o teor das acusações feitas pelo deputado Cleiton Kielse (PEN) no início de julho passado contra os colegas.

"Alguns parlamentares tomaram as afirmações de Kielse como ofensivas. Essa reunião de hoje (quarta) foi realizada basicamente para que se cumprisse o rito legal", afirma o deputado Pastor Edson Praczyk (PRB), presidente do Conselho. Pela reunião, ficou decidido que Kielse terá um prazo de cinco sessões para apresentar defesa ou argumentação que comprove o que falou.

As acusações foram feitas em entrevista à Rádio Band News, no dia 4 de julho, "São deputados comprados pelo pedágio, que venderam a sua alma ao diabo, que estão esperando algum acréscimo de benefício na sua própria vida pessoal para verem novas mortes nas estradas; para comemorarem, talvez, de uma eleição ou outra, não vendo o que estão fazendo contra a economia e as famílias paranaenses", afirmou Kielse na ocasião. Pressionado pelos demais deputados, que se sentiram ofendidos com as declarações, o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), acionou o Conselho de Ética para apurar a denúncia.

Participaram da reunião os deputados Francisco Bührer (PSDB), Anibelli Neto (PMDB), Toninho Wandscheer (PT) e Marcelo Rangel (PPS), além de Praczyk e do corregedor da Assembléia, o deputado Luiz Accorsi (PSDB). Após o prazo das cinco sessões, o conselho deve se reunir novamente, seja para apreciar a defesa ou, no caso de Kielse não ter se manifestado, designar um defensor e estabelecer novo prazo.

"O regulamento interno prevê três tipos de penalidade: a repreensão – uma advertência -, a suspensão e a cassação. Então, se não conseguir se defender adequadamente, a consequência pode ser a punição em uma destas três formas", afirma Praczyk.

O deputado Cleiton Kielse foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado para se manifestar sobre o caso até a tarde desta quarta-feira.

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