Aprovada criação de consórcio de saúde
Os vereadores de Curitiba aprovaram, em primeira discussão nesta segunda-feira (3), a criação do Consórcio Metropolitano de Saúde do Paraná (Comesp).
A proposta autoriza a prefeitura a integrar com os municípios da região metropolitana uma associação para gerir em conjunto os serviços de saúde A segunda votação acontece na manhã desta terça-feira (4).
O Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba condenou nesta segunda-feira (3) a vereadora Renata Bueno (PPS) a censura pública. A punição foi dada por ela ter classificado os vereadores da casa como "bando de gentalha", em nota publicada na Gazeta do Povo em outubro de 2011. A censura pública é uma repreensão dada em plenário pelo presidente da Casa. Por ser uma pena relativamente branda, ela não precisa ser votada em plenário, como em caso de cassação ou suspensão ou seja, Renata já está oficialmente condenada. A punição não tem data certa para acontecer.
A classificação foi feita depois que os vereadores rejeitaram o pedido de justificativa feito por Renata para se ausentar entre 31 de outubro e 14 de novembro do ano passado, quando ela tinha a intenção de viajar à Itália para realizar atividades de seu doutorado na Universidade de Roma. A pesquisa que ela estava realizando na época era sobre a legislação de Curitiba, mas os vereadores rejeitaram a alegação de que o estudo tinha a ver com seu trabalho na Câmara. Em entrevista à Gazeta do Povo, Renata declarou que suas atividades fora da Câmara eram muito mais produtivas do que "aguentar esse bando de gentalha", e o comentário não foi bem recebido por vereadores e funcionários da Casa, que se sentiram ofendidos pela declaração.
Nepotismo
Apesar de condenada por censura pública, Renata Bueno foi absolvida, durante a mesma reunião do Conselho de Ética, da acusação de nepotismo. De acordo com denúncia feita pela bancada do PSDB em agosto de 2011, o vereador Zé Maria (PPS) teria empregado em seu gabinete o tio da vereadora, Leonesto Emílio Eitelewein. Renata foi absolvida porque a nomeação de Eitelewein teria acontecido antes que ela se tornasse vereadora.
Outros casos
Além dos assuntos referentes à vereadora Renata Bueno, outros três itens foram discutidos pelo Conselho de Ética da Câmara nesta manhã. Um deles se refere à suposta fraude dos Cartões Qualidade, da prefeitura, que teria sido feita pelo vereador Odilon Volkmann (PSDB). A decisão de hoje é que o pastor Valdemir Soares (PRB) precisa entregar o relatório para dar continuidade às discussões.
Também foram debatidos o caso de nepotismo envolvendo o ex-vereador João Cláudio Derosso, encaminhado para a procuradoria jurídica da Câmara para verificar se é válida ou não a acusação, e a cobrança ilegal de dinheiro de funcionários que teria realizado o vereador Algaci Tulio (PMDB). Os vereadores responsáveis pelo relatório do caso, Pastor Valdemir Soares, Jairo Marcelino (PSD) e Jorge Yamawaki (PSDB), não se manifestaram.
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