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O Conselho de Ética do Senado ouve nesta terça-feira o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), suspeito de participação no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento. O relator do processo no caso, senador Jefferson Peres (PDT-AM), informou que o parlamentar da Paraíba deverá ser o último a prestar depoimento antes da conclusão do parecer.

Suassuna é um dos três senadores acusados de envolvimento no esquema. Além dele, estão sendo investigados Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Na última semana, o conselho começou a ouvir testemunhas sobre os casos.

Os primeiros a depor foram os sócios da empresa Planam, Darci e Luiz Antônio Vedoin, e Ronildo Medeiros. Também prestaram depoimento a ex-assessora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino e Paulo Roberto Ribeiro, genro da senadora Serys, que teria recebido propina da empresa.

Ainda na terça-feira, o conselho tem uma série de depoimentos marcados no processo de investigação contra Magno Malta, acusado de usar um carro cedido pelo deputado Lino Rossi (PP-MT). O veículo, segundo Rossi, teria sido emprestado a ele pelo empresário Darci Vedoin.

Para apurar o caso, o relator do processo, senador Demóstenes Torres (PFL-GO), convidou o chefe de gabinete de Malta, Hazenclever Lopes Cançado, e José Luiz Cardoso, que seria o dono do carro emprestado. O conselho também marcou para o mesmo dia uma acareação de Luiz Antônio Vedoin com Darci Vedoin, Paulo Roberto Ribeiro e Ivo Marcelo Spínola da Rosa, genro de Vedoin.

Enquanto o Conselho de Ética do Senado já iniciou a tomada de depoimentos, o da Câmara continua no processo de notificação dos 67 deputados citados no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas.

Esta semana, foram sorteados os relatores dos casos. No entanto, somente em 4 de outubro, após as eleições, o colegiado volta a se reunir para discutir a agenda de trabalho. Depois de notificados, os parlamentares têm prazo de até cinco sessões do plenário da Câmara para apresentar defesa por escrito. Como o Congresso está em recesso até as eleições, o prazo de defesa será mais longo que o usual, uma vez que não há sessões marcadas.

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