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O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou que o ritmo dos processos a serem abertos contra os deputados acusados de envolvimento na máfia das ambulâncias pode ser acelerado com uma mudança regimental. Para ele, os prazos do conselho devem ser vinculados não a sessões do plenário da Câmara, mas a reuniões do próprio conselho.

Izar, que se reuniu nesta manhã com integrantes da CPI dos Sanguessugas, disse que pretende conversar com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, ainda nesta terça-feira para tratar do assunto.

O deputado lembrou que o primeiro relatório da CPI chegará às mãos de Aldo no dia 10 de agosto e deverá seguir para o conselho. Segundo ele, no mesmo dia serão nomeados os relatores de cada processo e notificados os deputados, que terão o prazo de cinco sessões do plenário para apresentação de defesa prévia.

Izar observou que, se mantida a vinculação dos prazos às sessões da Câmara, não será possível encerrar os processos neste ano. Nesta quarta-feira, segundo Izar, haverá uma reunião do Conselho de Ética com o objetivo de preparar os conselheiros para o recebimento do relatório.

Izar considerou difícil a votação no mesmo dia dos processos contra os deputados que têm depósitos comprovados em suas contas correntes. A sugestão foi feita pelo deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).

Para o presidente do Conselho de Ética, a proposta seria possível se os casos fossem idênticos. No entanto, Izar observou que essa decisão caberá ao plenário do conselho. Ele disse ainda que vai se empenhar para que o colegiado se reúna duas vezes por semana, mesmo no período eleitoral.

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