O Conselho de Ética da Câmara volta a analisar nesta quinta-feira o caso do deputado José Mentor (PT-SP), acusado de receber R$120 mil da empresa S2 Participações, do empresário Marcos Valério.

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O relatório do deputado Edmar Moreira (PFL-MG), recomendando a absolvição do petista, foi lido na quinta-feira da semana passada, mas a votação ficou para esta quinta-feira porque os deputados Júlio Delgado (PSB-MG) e Moroni Torgan (PFL-CE) pediram vista para analisar com mais tempo o processo.

Para Moreira, Mentor não quebrou o decoro parlamentar, não desrespeitou a Constituição ou o Código de Ética nem há provas de que ele tenha recebido vantagens indevidas no exercício do mandato. O relator aceitou os argumentos da defesa, especialmente no que diz respeito ao dinheiro recebido do valerioduto: pagamento de estudos feitos pelo escritório de advocacia de Mentor para a S2 Participações, segundo recibos apresentados, inclusive de pagamento de Imposto de Renda.

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No depoimento de Mentor - que começou no dia 17 de janeiro, foi interrompido e concluído em 2 de fevereiro - o relator foi incisivo com o acusado, indicando que seu voto seria pela perda do mandato. Diante da mudança do relator, Torgan e Delgado decidiram pedir vista.