O voto sim da deputada Tia Eron (PRB-BA) garantiu a aprovação do relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) pela cassação do mandato do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Depois de fazer um discurso duro contra o PT e defender Cunha por ter aceito pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, o deputado Wladimir Costa (SD-PA) também votou pela cassação e o relatório foi aprovado.
Tia Eron começou sua fala dizendo que não era uma estrela. Criticou a mídia e, finalizou anunciando o voto sim ao relatório que pede a cassação de Cunha.
“Precisamos ressignificar este conselho. Na minha consciência reside a verdade, Meu partido, que foi colocado no imaginário balcão onde a chantagem seria troca de votos, lá não se faz isso não, nossa política é diferente. Votei pelo impeachment, fui hostilizada pelas mulheres. Eu não posso absolver o representado: voto sim”, disse Tia Eron.
Houve aplausos de manifestantes que estavam no local. Ao final, quando o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), anunciou o resultado, manifestantes gritaram “Fora Cunha”. Deputados levantaram cartazes onde de lia “Antes tarde do que nunca”.
Aliados de Cunha do PR mantiveram o voto pela salvação dele e criticaram Costa.
“Ele não mentiu. Não vou me acovardar igual ao Wlad (Wladimir Costa). Voto não ao relatório”, afirmou o deputado Laerte Bessa (PR-DF)
Os peemedebistas também mantiveram o apoio a Cunha.
“Não devo favores a Cunha, não tenho cargos, nada. Não confundam conta jurídica com conta física. O relator não provou que existe conta física”, disse Mauro Lopes.
Lula está acordado e passa bem sem sequelas após cirurgia cerebral de emergência
Confira os detalhes do que houve com Lula e o estado de saúde após a cirurgia; acompanhe o Entrelinhas
Milei completa um ano de governo com ajuste radical nas contas públicas e popularidade em alta
Prêmio à tirania: quando Lula condecorou o “carniceiro” Bashar al-Assad