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O coronel Jair Pacca de Lima, comandante da Defesa Civil, disse que a relação entre os moradores e os representantes do consórcio responsável pela obra do metrô em Pinheiros era de antagonismo.

- Pelo que pudemos constatar conversando com os moradores, o contato com a comunidade era de antagonismo. Quando tinha de haver aproximação, era só para discutir os problemas - afirma o coronel.

Ele diz que um plano que bloqueasse as ruas vizinhas em caso de emergência poderia minimizar os efeitos do acidente.

- Poderia ter sido feito um plano de abandono da área com a comunidade, o que não fazia parte do plano de contingência - diz Jair Pacca de Lima.

Segundo Lima, não há lei que obrigue os engenheiros responsáveis por uma obra a elaborar um plano de contingência para o entorno, mas essa é uma preocupação que já evitou outras tragédias.

No contato com a Defesa Civil, o consórcio costumava avisar regularmente o órgão municipal sobre as explosões no canteiro de obras, mas não o fez no dia do acidente.

- Assim, quando os moradores ligavam preocupados (com o barulho), avisávamos que eram as explosões do metrô - diz o coronel Lima.

- Não fomos avisados de nada no dia (da tragédia). Só soubemos quando o acidente já havia acontecido - revela.

A subprefeitura de Pinheiros minimizou a falta de um plano de segurança mais amplo.

- É claro que um plano desse tipo deveria existir. Mas não sei se iria amenizar as proporções da tragédia - acredita o subprefeito de Pinheiros, Milton Elias Nachel.

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