Pinga-fogo
"Esperamos que ele [Aécio Neves] dê resposta ao que se colheu das ruas, mas não dependemos do discurso de apenas um. Precisamos de mais gente na linha de frente da oposição."
Alvaro Dias (PSDB-PR), senador reeleito, sobre o papel do senador mineiro Aécio Neves depois de perder a eleição presidencial para Dilma Rousseff (PT).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot (foto), emitiu ontem parecer contrário ao pedido de auditoria especial solicitado pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Janot, que é também procurador-geral Eleitoral, considerou o pedido como "temerário". Ao pedir a auditoria das eleições, de acordo com o PGR, os tucanos criam risco de uma situação de instabilidade. Janot considera que o pedido "não tem lastro em um único indício de fraude". "O requerimento é, pois, temerário, pois visa a promover gravíssimo procedimento de auditoria sem qualquer elemento concreto que o justifique, baseando-se exclusivamente em especulações sem seriedade efetuadas em redes sociais", escreveu. "As redes sociais foram transformadas em local propício para a transmissão do descontentamento de parte das pessoas com a resultado das eleições de 2014, o que muitas vezes resulta em comentários desairosos, ou até mesmo criminosos, circunstância alimentada pelo anonimato de seus usuários", avaliou.
Terrorismo
O Brasil recebeu uma advertência por não se empenhar no combate ao financiamento de organizações terroristas. O Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi) enviou carta em setembro ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, para comunicar que o país foi enquadrado na categoria mais leve de nação que não trabalha contra o terrorismo. A lista é mantida sob sigilo e serve como pressão para que os governantes adotem medidas como, por exemplo, uma legislação de tipificação do crime de financiamento de terrorismo. O Gafi é uma organização intergovernamental com a missão de promover políticas nacionais e internacionais de combate à lavagem de dinheiro e ao abastecimento financeiro de grupos terroristas.
André Vargas
Um dia antes de a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara analisar um recurso contestando o pedido de cassação contra seu mandato aprovado pelo Conselho de Ética, o deputado federal André Vargas (sem partido-PR) se reuniu com colegas do seu ex-partido na sede do PT, em Brasília. Vargas foi ontem ao diretório petista para conversar com o presidente da legenda, deputado Rui Falcão. O parlamentar, acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, negou que tenha tratado do processo de perda de mandato que corre no Legislativo ou mesmo que o partido esteja tentando blindá-lo. "Isso não está acontecendo. A direção do PT pediu o meu mandato", reagiu.
Armado
Escrivão da Polícia Federal e eleito para a Câmara dos Deputados pelo PSC-SP, Eduardo Bolsonaro citou ações da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para justificar o motivo de estar armado em manifestação contra a presidente Dilma Rousseff (PT), no sábado, na avenida Paulista. Imagens do futuro parlamentar em cima do carro de som com uma arma no cinto foram compartilhadas na internet após o evento. "Eu acho que São Paulo não é cidade segura para um policial andar desarmado", afirmou ontem.
Devolução
O Tribunal de Contas do Paraná determinou que a Fundação do Coração Vilela Batista e o presidente da entidade, Randas José Vilela Batista, devolvam aos cofres municipais de Foz do Iguaçu a quantia de R$ 1,2 milhão devido a irregularidades na prestação de contas decorrente do uso de dinheiro público. A prestação de contas do convênio firmado entre a entidade e o município, no valor total de R$ 4,8 milhões, referente ao exercício financeiro de 2007, foi julgada irregular pelo TC. O objetivo do repasse era manter atendimento suplementar de saúde no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. A prefeitura de Foz e a fundação não se manifestaram sobre o assunto.
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