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Até mesmo técnicos do Palácio do Planalto avaliam que o governo exagerou na dose ao conceder reajustes salariais tão generosos como os embutidos nas últimas medidas provisórias editadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Servidores de alto escalão consideram uma contradição inexplicável os aumentos, pois o Ministério do Planejamento propôs no ano passado uma lei limitando o aumento dos gastos com pessoal a apenas 1,5% ao ano acima da inflação. Em menos de dois anos, a regra – ainda não aprovada pelo Congresso – está desmoralizada pelo próprio Executivo. A confirmarem-se as projeções, as despesas de pessoal pularão de R$ 105,5 bilhões em 2006, antes da apresentação da proposta, para R$ 155,3 bilhões em 2009. Em três anos, a expansão da folha de pessoal seria de 23,1% acima da inflação estimada, quando o limite proposto era de 4,6%.

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De fora

A candidata à prefeita de Curitiba Gleisi Hoffmann (PT) continua buscando reforços em Brasília para tentar dar impulso na campanha. O ministro da Justiça, Tarso Genro, desembarca amanhã na capital paranaense para apoiar a petista e discutir propostas para a área de segurança pública.

Presidenciável

O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) disse na sexta-feira que dificilmente a base de sustentação do presidente Lula vai convergir para uma só candidatura à sucessão presidencial em 2010.

Embora tenha elogiado a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a preferida de Lula para a sucessão, Ciro afirmou que pode disputar a Presidência.

Homem forte

Bastou o governador Roberto Requião entrar na campanha de Carlos Moreira (PMDB) para a prefeitura de Curitiba que o ex-reitor da UFPR saiu do zero na pesquisa Ibope. Pulou para 2%. Os peemedebistas alegam que o crescimento dele ocorreu devido à força de Requião. Mas o porcentual de intenções de voto ainda é muito pequeno para quem conta com um padrinho desse porte.

Salto alto

Carlos Moreira diz não admitir o clima de "já ganhou" que teria tomado conta de assessores de Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, que tem 70% das intenções de voto. "Eleição é discutir os rumos da cidade. E isso não pode ser esquecido por acharem que a eleição já acabou."

Estratégia suicida

Para Beto Richa, o ritmo que a campanha tem tomado, com os adversários atacando a administração municipal, é uma "estratégia suicida, do tudo ou nada e de enorme desespero". Richa afirma que o que lhe dá tranqüilidade é o fato de os curitibanos o conhecerem e confiarem nele.

Por um fio

Beto Richa se livrou de ser considerado um nepotista por um fio. É que tanto a mulher dele, Fernanda, quanto o irmão, José Richa Filho,

foram exonerados de seus cargos na prefeitura para trabalharem na campanha eleitoral. O ex-diretor da Urbs Fernando Ghignone também se livrou por pouco. Ele, que também saiu para trabalhar na campanha, tem a mulher, Ana Maria Ghignone, na prefeitura.

Um comunista na ACP

Ex-deputado federal e ex-presidente da Paraná Esporte, Ricardo Gomyde (PCdoB) será o segundo candidato a prefeito de Curitiba a conversar com empresários na Associação Comercial do Paraná. O encontro está previsto para esta segunda-feira, às 18 horas.

Trator

Os deputados estaduais do Paraná preparam nova choradeira nesta semana quando um pacote de vetos do governador Roberto Requião entra em votação. A ordem do governo é não derrubar nada. Na semana passada, quatro vetos a projetos dos parlamentares, como estadualização de estradas e doações de imóveis, foram mantidos.

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Pinga-fogo

O poder de síntese de Lauro Rodrigues (PTdoB) e Bruno Meirinho (PSol), candidatos à prefeitura de Curitiba, está surpreendendo muita gente. O candidato do "deu branco" consegue usar a resposta do "cartão verde", que daria acesso a todos os serviços municipais, para qualquer tipo de pergunta. Já o socialista repete o slogan de que Curitiba precisa derrubar as catracas para qualquer situação. As duas propostas são apontadas por eles como solução para quase todos os problemas da capital.

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