Esvaziados pelo feriado prolongado, os aeroportos do país tiveram uma manhã mais tranqüila, nesta sexta-feira, do que no Dia de Finados, marcado por tumultos no Rio de Janeiro e em São Paulo. No feriado, passageiros invadiram e destruíram guichês de empresas aéreas devido ao atraso de 600 vôos e ao cancelamento de vários outros. Entretanto, a previsão dos controladores de vôo é que a partir de domingo, com o fim do feriadão, a situação volte a piorar.
O alerta de que os problemas não acabaram está em uma nota divulgada, nesta sexta-feira, pela Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, que diz que a situação pode ainda "perdurar por algum tempo". Eles atribuem a tranqüilidade atual ao feriado e à convocação de 149 controladores de vôo militares pelo Comando da Aeronáutica, em Brasília.
Na nota, os controladores também criticam a convocação compulsória de todos os controladores feita pela Aeronáutica. Segundo o texto, para trabalhar com segurança e eficiência, os controladores precisam estar descansados. Diz ainda que a medida diz respeito aos parâmetros de descanso e abala emocionalmente. A convocação foi feita por 15 dias, prazo em que devem começar a trabalhar os controladores comissionados que estão em treinamento. Uma medida provisória publicada no Diário Oficial da União, nesta sexta, também autoriza a contratação temporária de 60 profissionais até dezembro do ano que vem.
A medida provisória autoriza o Ministério da Defesa a contratar "pessoal imprescindível ao controle do tráfego aéreo". Segundo o ministro Waldir Pires, a medida pode viabilizar, inclusive, a contratação de aposentados.
Na quinta-feira, o ministro havia dito que o caos nos aeroportos acabaria até domingo, parte pela força-tarefa da Aeronáutica. Waldir Pires havia afirmado ainda que aceitava negociar com controladores e dizia que seriam criados grupos de trabalho para examinar carreira própria para a classe.
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