O senador Alvaro Dias conversou ontem com o prefeito Beto Richa convidando-o, em nome de Geraldo Alckmin, para que seja o coordenador da campanha do presidenciável tucano no Paraná. De acordo com o senador, Richa disse que vai pensar na possibilidade de se licenciar da prefeitura para assumir de "corpo e alma" a campanha.
Recuo Outro nome escolhido por Geraldo Alckmin e Tasso Jereissati, presidente nacional do PSDB, para coordenar a campanha presidencial no Paraná foi de Euclides Scalco, ex-ministro da Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso e tucano histórico. Mas Scalco recusou, alegando ter compromissos assumidos anteriormente.
Coordenação tucana Ontem o PDT divulgou o destino de Scalco. Ele será o coordenador do conselho político de campanha de Osmar Dias. Além dele, outros dois nomes ligados ao PSDB, Antônio Polloni (secretário de Planejamento de Curitiba) e Luiz Antônio Andreguetto (secretário Municipal de Meio Ambiente) também estarão na coordenação. Polloni como coordenador do plano de governo e Andreguetto será coordenador operacional.
PPPs O governador Roberto Requião (PMDB) tem sido criticado pelos demais candidatos ao governo do estado por ser contra as Parcerias Público-Privadas (PPPs). Rubens Bueno (PPS) afirmou que a atual administração estadual faz descaso em relação a esse tipo de investimento e que, em outros estados, as parcerias estão dando certo e ajudando no desenvolvimento econômico e gerando renda e empregos para a população.
Ensino O deputado estadual Rafael Greca (PMDB) confirmou que o empresário e ex-governador Paulo Pimentel está triste com o governador Roberto Requião por ele estar se unindo ao PSDB. "O Pimentel disse que foi o Requião quem o ensinou a gostar do Lula e agora não entende o namoro com os tucanos."
Fiscalização "O desafio da justiça eleitoral é preservar o princípio de igualdade dos partidos e candidatos no pleito eleitoral deste ano." A frase é do juiz Roberto Bacellar, vice-presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) e responsável pela fiscalização da propaganda de rua em Curitiba. Em palestra na Assembléia Legislativa, Bacellar avisou que estará atento à questão do abuso do poder econômico dos partidos. O candidato que descumprir as novas regras e exagerar na propaganda corre risco de ter o registro cancelado.
Denúncias O Ministério Público Eleitoral de Londrina, Norte do estado, criou um disque-denúncia. Pelo telefone (43) 3344-1138, qualquer cidadão pode denunciar crimes eleitorais, como compra de votos e propaganda irregular. "O papel do cidadão é essencial para evitarmos o abuso do poder econômico", explica Mário Ninni Azzolini, juiz coordenador das eleições em Londrina.
Plano O vice-prefeito e secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci, está entre os integrantes do grupo de trabalho encarregado de elaborar o plano de governo do candidato tucano à presidência da República, Geraldo Alckmin, para a área da saúde. "É uma honra e uma grande responsabilidade participar desse grupo", disse Ducci.
Apoio O vereador Manassés Oliveira (PPS), depois que declarou não ser mais candidato a deputado federal, tem sido muito assediado pelos ex-adversários. Em um único dia desta semana, ele afirma ter sido visitado pelos candidatos Ratinho Júnior (PPS), Alex Canziani (PTB) e André Passos (PT). César Seleme (PP) e Zé Maria (PPS) também procuraram Manassés. Todos querem o apoio e a estrutura preparada pelo parlamentar.
Força Manassés Oliveira (PPS) afirmou que desistiu da campanha por não concordar com a aliança entre o PPS e o PFL. Na Força Sindical, na qual Manassés é diretor, a versão sobre a desistência é de que a central não daria mais apoio ao vereador se ele fosse candidato nessa aliança com o PFL.
Pinga-fogo
* O deputado José Domingos Scarpellini (PSB) ironizou ontem a notícia veiculada pela imprensa de que o governador Roberto Requião (PMDB) teria telefonado de Buenos Aires para o candidato Geraldo Alckmin (PSDB), prometendo apoio
* "Requião acende uma vela pra Deus e outra para o Diabo. Liga pra Alckmin tentando atrair o PSDB do Paraná e monta comitês para amarrar o Lula", disse o deputado
* Reinhold Stephanes rebate os pedetistas dizendo que a privatização do Banestado foi conduzida por uma comissão presidida pelo secretário de Estado da Fazenda da época e que ele não fazia parte do grupo
* Tinha como função sanear o banco
* Os pedetistas disseram que o coordenador da privatização do Banestado, no governo Lerner, foi Reinhold Stephanes, hoje candidato a deputado federal pelo PMDB e ex-secretário de Planejamento de Roberto Requião.
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