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Dias Costa: coordenador-geral do TC teve de se afastar de suas funções para ser liberado de prisão | Divulgação / TCE
Dias Costa: coordenador-geral do TC teve de se afastar de suas funções para ser liberado de prisão| Foto: Divulgação / TCE

R$ 18 mil foi o valor da fiança paga ontem por Dias Costa para poder sair da detenção

R$ 200 mil é o valor que o coordenador-geral do TC teria recebido como propina da construtora Sial, segundo o Gaeco.

R$ 36,4 milhões foi o valor apresentado pela Sial na licitação para construir o anexo do TC.

O coordenador-geral do Tribunal de Contas (TC) do Paraná, Luiz Bernardo Dias Costa, foi solto no final da tarde de ontem em Curitiba mediante pagamento de fiança no valor de R$ 18 mil. De acordo com o advogado de Costa, Roberto Brzezinki, o coordenador foi solto após concordar com a condição de se afastar temporariamente de suas funções no tribunal. Os outros cinco suspeitos continuam detidos.

Costa foi preso na quarta-feira em operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão vinculado ao Ministério Público Estadual (MP). Costa teria sido flagrado recebendo R$ 200 mil do proprietário da Sial Engenharia e Construção, Edenilso Rossi, que também foi preso na operação. A empresa foi a vencedora da licitação para executar a obra do prédio anexo ao TC no Centro Cívico de Curitiba pelo valor de R$ 36,4 milhões.

Depois da acusação do Gaeco de fraude no processo licitatório, o TC suspendeu a licitação até que sejam apuradas as suspeitas. O tribunal ainda afirmou em nota que as obras não haviam sido iniciadas e que nenhum recurso público foi repassado à construtora.

Além de Costa e Rossi, outras quatro pessoas foram presas pelo Gaeco. O filho de Rossi, um funcionário do departamento financeiro da construtora e o ex-deputado estadual e ex-funcionário do TC David Cheriegate. Também foi presa uma pessoa que teria vínculo com o ex-funcionário.

Na quinta-feira, o Gaeco efetuou mais cinco mandados de conduções coercitivas de funcionários do TC, que foram levados a prestar depoimento sobre o caso, mesmo contra a vontade. O órgão não forneceu mais informações, já que o caso corre sob sigilo de Justiça.

Colaborou Diego Ribeiro.

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