O governo do estado divulgou ontem que a reunião de diretoria da Copel discutiu uma irregularidade cometida pelo Banco Rural contra a companhia, entre janeiro de 1990 e agosto de 1991. De acordo com a nota do governo, o caso envolve atraso no repasse de valores pagos pela prefeitura de Curitiba à estatal, só solucionado em maio de 1995, com ressarcimento de R$ 300 mil. Outros dois bancos também cometeram a irregularidade, porém, quitaram suas dívidas em outubro de 1991 e junho de 1992.
Na época, o governador do estado era Roberto Requião, que instruiu a diretoria da Copel para que tomasse providencias enérgicas contra as irregularidades. O prefeito de Curitiba, nesse período era Jaime Lerner.
Uma auditoria interna da Copel revelou uma defasagem de 15 dias, em média, entre as datas de vencimento das faturas e do efetivo recebimento dos valores referentes ao fornecimento de energia elétrica e serviços prestados à prefeitura. Constatou-se, na época, que, embora os pagamentos fossem realizados através do Banestado, praticamente nos prazos de vencimento, os créditos eram repassados à Copel pelo Banco Rural S.A., por meio de ordens de pagamento. Os avisos de crédito recebidos pela Copel, desses bancos, eram acompanhados de relações para crédito bancário e boletins de crédito, com datas e conteúdo adulterados.
Segundo a nota do governo ainda, Copel, Banestado e prefeitura trabalharam juntos para apurar responsabilidades. As operações envolviam dois funcionários municipais e um do Banco Rural, conforme apurado pelas instituições, ainda em agosto de 1991. De acordo com a Copel, a situação foi regularizada rapidamente pelos outros dois bancos.
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