O coronel bombeiro da reserva Valter da Costa Jacarandá admitiu ontem ter participado de sessões de tortura de presos políticos durante a ditadura militar (1964-85) no país. Em sessão conjunta Comissão Nacional da Verdade e da Comissão Estadual do Rio, o militar aposentado reconheceu que, nos interrogatórios no DOI-Codi sediado no quartel do 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, no início dos anos 70, torturadores conduziram os interrogatórios marcados por espancamentos, choques elétricos, afogamentos e outros suplícios. Ele disse não lembrar da identidadedos presos e admitiu que achava cumprir uma "missão patriótica". Foi o primeiro depoente a admitir que participou de sessões de tortura.
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