Rio (Folhapress) O corpo do carnavalesco Clóvis Bornay foi enterrado ontem sob aplausos de cerca de 200 pessoas que compareceram ao Cemitério São João Batista, em Botafogo. Durante o velório, Bornay recebeu uma última homenagem da Confraria do Garoto, que lhe concedeu o título póstumo de Cavaleiro da Ordem Emérito dos Cariocas da Gema.
O cortejo foi acompanhado sob chuva fina e marchinhas de carnaval como "Ô abre alas", do samba-enredo "Lendas e Mistério da Amazônia" e pela marcação do surdo da escola de samba Portela (da qual foi carnavalesco em 1969 e 1970).
Amigo de Bornay há mais de 25 anos, Djalma Júnior disse que a família do carnavalesco deverá entrar com o processo contra o município, pois suspeita que houve negligência médica no atendimento. "Aplicaram um remédio na veia dele e ele teve a parada cardíaca. Ninguém sabia se ele era alérgico ou não", disse Júnior.
O enterro de Bornay, que foi o maior vencedor dos desfiles de fantasias de luxo no país, aconteceu no mesmo dia em que foi realizada a missa de sétimo dia da cantora Emilinha Borba.
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