O corpo do deputado federal João Herrmann Neto (PDT-SP) está sendo velado desde a noite de domingo (12) na prefeitura de Campinas, interior de São Paulo.
O parlamentar, de 63 anos, foi encontrado morto na piscina de sua fazenda, no município de Presidente Alves, próximo a Bauru.
O presidente Lula esteve presente ao velório. Chegou por volta das 19h30, acompanhado do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Franklin Martins, e do ministro das Relações Institucionais, José Múcio.
Depois de ficar no local por cerca de 40 minutos, o presidente foi embora sem falar com os jornalistas.
O corpo do deputado será transferido para o cemitério Parque Flamboyant, onde será enterrado nesta segunda-feira (13).
Mais cedo, Lula também compareceu ao velório do deputado federal Carlos Wilson (PT-PE), que faleceu no Recife, aos 59 anos. Wilson estava internado havia mais de um mês para tratamento de um câncer.
Choque térmico
Segundo a assessoria de imprensa do parlamentar, Herrmann mergulhou na piscina após uma sauna.
A assessoria disse ainda que um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o parlamentar teve edema pulmonar agudo. Quando foi encontrado, ele apresentava um corte na testa. Mas, de acordo com a assesssoria, isso não foi apontado como causa da morte.
Lula e Lupi lamentam morte
Em nota oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do deputado. "Recebi com pesar a notícia do falecimento do companheiro e amigo João Herrmann. Sua vitalidade, ousadia e disposição de luta sempre foram uma marca de personalidade. Companheiro e aliado nas lutas contra o regime autoritário, solidário nas horas difíceis e leal, ele sempre se alinhou ao lado da justiça social. É uma grande perda para a política brasileira. Meu lamento profundo e condolências à família e aos amigos", diz a nota.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, também lamentou a morte do parlamentar. "Era um companheiro de partido, sempre lutou pela democracia, sempre foi de esquerda", disse.
Herrmann, que foi prefeito de Piracicaba de 1977 a 1982, deixou esposa e cinco filhos. Ele estava no quinto mandato como deputado federal. O parlamentar foi filiado ao MDB, PMDB, PSB, PPS e PDT.
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