Foi enterrado neste domingo, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, o corpo do piloto Décio Chaves Júnior, de 44 anos, do avião da Gol que caiu no norte de Mato Grosso no dia 29 de setembro. Parentes e amigos acompanharam a cerimônia.
A amiga da família, Miralva Carvalho, lembrou que Décio era uma pessoa muito alegre.
- Eu não imaginava uma pessoa próxima a mim envolvida nesse acidente. Só agora vejo que é verdade - afirmou.
Alguns executivos da Gol estiveram presentes no velório e no enterro do piloto, entre ele o diretor de operações da empresa, Fernando Rockert de Magalhães, que representou a família Constantino, dona da Gol.
- Estamos muito tristes com o que aconteceu. Estamos à disposição da família (do piloto) para tudo, a qualquer hora - afirmou o diretor.
Alguns amigos vestiam camiseta com a frase: "Decinho, amigo para sempre". Eles fizeram uma roda para uma oração pelo piloto. Durante o velório, uma missa foi realizada por um padre por volta das 9h30 e, pouco antes do enterro, mais um religioso acabou fazendo um pequeno discurso. Durante o sepultamento, os presentes fizeram a "Oração dos Pilotos", de Nossa Senhora do Loreto.
Natural de Uberlândia (MG), casado, um filho, o comandante do vôo 1907 morava em Brasília. Ele iniciou a carreira de piloto em 1980. Em 1986, já pilotava aviões 727 e 737 na empresa Transbrasil. Começou a trabalhar na Gol em 2001 como comandante do Boeing 737 NG. O total de horas voadas é de 14.900.
No dia 29 de setembro, um avião da Gol que fazia o vôo 1907 colidiu com um jato Legacy e caiu no Mato Grosso, matando 154 pessoas. Ninguém sobreviveu. Os trabalhos de resgate das vítimas e identificação dos corpos continuam.
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