| Foto: José Cruz/ABr
Sem luz -O deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), líder do governo na Assembleia paranaense, foi uma das vítimas do apagão que ocorreu na noite do dia 31 de dezembro do ano passado no litoral do estado. O parlamentar relata que ficou três horas sem luz e que essa não foi a primeira vez que teve de ficar às escuras na passagem de ano. Romanelli diz que pensou em ligar para o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, mas desistiu porque ele nada poderia fazer naquele momento. O peemedebista deu razão ao procurador federal aposentado João Carlos de Lima, que mandou um e-mail para o governador Roberto Requião relatando o problema e recebeu uma resposta malcriada.

O ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia (foto), acusado de cometer irregularidades durante sua gestão de 14 anos, afirma que o relatório da comissão disciplinar que recomendou seu indiciamento é inconsistente. Agaciel é cusado de ter cometido três crimes administrativos pela edição dos atos secretos, mas ele afirma que não foi beneficado diretamente pelos documentos e usará esse argumento em sua defesa. "Não nomeei ne­­nhum parente, não tinha responsabilidade regimental pela publicação e o outro argumento (apontado pela comissão) é muito subjetivo porque diz que eu prejudiquei a imagem do Senado. Não nomeei filho, não me beneficiei de nada, e até entreguei a diretoria com dois cargos de diretores vagos. A defesa vai relatar esses fatos", disse. A previsão é que os trabalhos da comissão disciplinar sejam encerrados em março.Sem resposta...Quando todos os que se beneficiaram pela edição dos atos secretos serão punidos?

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Ao que parece, nem todos os que foram beneficiados pela edição dos atos foram alvo das investigações do Senado. Além de Agaciel Maia, apenas o ex-diretor João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos) e outros cinco servidores estão sendo investigados por uma comissão disciplinar pela edição dos atos.

CPI mista do MST 1

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Após um embate em torno de sua instalação, a CPI mista que investigará repasses de recursos públicos para entidades ligadas ao MST deverá começar as suas atividades no dia 3 de fevereiro. O plano de trabalho aprovado antes do recesso, no dia 16 de dezembro, surpreendeu a oposição, que apostava em manobras dos governistas para impedir as investigações. "O relator nos surpreendeu positivamente e demonstra o interesse em fazer uma investigação séria", diz o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

CPI mista do MST 2

O relator da CPI mista, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), avalia que foi escolhido por sua capacidade de negociação. Ele considera que evitar os conflitos entre parlamentares nas reuniões da comissão é prioridade. Segundo ele, se é possível que tenha havido desvio de recursos públicos isso precisa ser apurado, e portanto a CPI mista não deve ser "nervosa". "O conflito já existe no campo; não vamos fazer conflitos no Congresso", afirma.

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Pinga-fogo

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"O Congresso aprovou 99,9% das coisas importantes que nós mandamos. Muitas vezes, a gente manda um projeto de lei maravilhoso, um pônei que vocês (parlamentares) transformam num camelo, mas muitas vezes a gente manda um camelo e vocês transformam num pônei, uma coisa muito melhor."

O presidente Lula comentando a relação do Executivo com o Congresso.