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Discussão

Guardas municipais pressionam para ser agentes de trânsito

Foi adiada para segunda-feira a votação sobre a situação dos agentes de trânsito de Curitiba. Segundo o líder do prefeito, Pedro Paulo (PT), a matéria do Executivo que criaria o cargo vai ser discutida com o Sindicato dos Servidores Municipais (Sismuc). Hoje o cargo é de responsabilidade de servidores da Urbs cedidos à Secretaria de Trânsito. Mas o guardas municipais alegam que a competência poderia ser deles. "Essa questão precisa ser muito bem debatida, porque embora eles digam que isso traria mais prestígio para a carreira, a guarda tem muitas atribuições, e o trabalho de trânsito seria mais uma", diz Pedro Paulo.

Segundo o vereador, atualmente existem 350 agentes de trânsito em Curitiba, 25 por turno. "É muito pouco para uma cidade do tamanho de Curitiba", comenta. O tema será discutido amanhã, a partir das 17 horas, na Câmara. A participação é aberta.

Os credores da prefeitura de Curitiba terão suas dívidas reajustadas e isso pode custar R$ 17 milhões por ano aos cofres públicos. A medida, que foi aprovada ontem em primeiro turno na Câmara Municipal, é um complemento ao projeto de parcelamento das dívidas votado no primeiro semestre. "No projeto original não havia a garantia de uma correção monetária, e até dezembro havia uma série de credores que não haviam recebido", diz o líder do prefeito na Câmara, Pedro Paulo (PT).

A correção monetária será feita pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Por enquanto o valor total da dívida só pode ser estimado, já que, segundo Pedro Paulo, ela ainda precisa ser anunciada publicamente e parcelada. Ele estima, entretanto, que o valor esteja em torno de R$ 250 milhões. Com base no IPCA acumulado dos últimos 12 meses, de 6,09%, este valor corresponderia a uma correção monetária de R$ 17,7 milhões em um ano.

O parcelamento foi sancionado no começo de julho e proposto para todas as dívidas da prefeitura superiores a R$100 mil – o que, segundo o líder do prefeito, corresponde a 3% dos passivos gerados na gestão anterior. De uma lista de 67 credores, 15 não aderiram à negociação e precisarão buscar a dívida judicialmente. Sanepar, Copel e Correios são algumas que não aceitaram os termos do Executivo municipal. Entre os outros credores estão empresas de telefonia móvel, como a Tim e a Vivo, das áreas de limpeza e saneamento, como Higi Serv e Cavo, e de outros setores, como o Instituto Curitiba de Informática e a Positivo Informática.

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