O corregedor-geral do Senado, senador Romeu Tuma (PTB-SP), desistiu de abrir investigação contra o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que, na quarta-feira, desfilou pelos corredores do Senado trajando uma sunga vermelha por cima da calça social. A brincadeira atendeu a um pedido da apresentadora da Rede TV! Sabrina Sato, que disse ao parlamentar que ele ficaria parecido com o "Super-Homem" se vestisse a indumentária. Suplicy foi alvo de críticas entre os senadores que o acusaram de quebrar o decoro parlamentar.
Ao final da investigação, Tuma pretendia advertir Suplicy sobre a má repercussão do fato. Nesta segunda-feira (19), no entanto, o corregedor anunciou que irá apenas produzir um relatório sobre "como se comportar em entrevistas a programas de humor" e distribuí-lo aos senadores. "Este episódio serviu de alerta de que tem coisas que a gente deve aceitar e outras não", disse Tuma.
A cena na qual Suplicy desfila pelo Senado com a sunga vermelha não foi exibida pelo programa Pânico na TV!, que foi ao ar no domingo (18) à noite. Em nota à imprensa, o senador informou que conversou com os produtores do programa e pediu que a cena fosse cortada da reportagem.
Na avaliação de Tuma, o Senado está em processo de restabelecimento da imagem perante a opinião pública e abrir investigação contra Suplicy neste momento "causaria um problema maior". "Ele tomou as providências para evitar que a cena fosse exibida, também me telefonou no sábado para explicar o ocorrido, as informações foram confirmadas pela Sabrina Sato. Então, eu achei melhor não dar corda para isto e evitar que o senador seja levado ao Conselho de Ética.
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