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O corregedor-geral do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Sandro Neis, adiantou, no relatório que está lendo nesta tarde sobre a suspeita de faltas disciplinares contra o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, e a promotora Deborah Guerner, que há elementos suficientes que justificam instauração de um processo administrativo disciplinar contra os representantes do Ministério Público do DF.

No início do seu parecer, Neis descartou a defesa feita por Bandarra, que se disse vítima de um movimento de retaliação de pessoas que sofreram ou iriam sofrer ações do Ministério Público e da promotora, que alegou a inviabilidade de utilizar elementos de prova criminal num processo administrativo.

O corregedor afirmou, mais de uma vez, que existem indícios, "vestígios ou provas" que confirmariam a reclamação disciplinar existente contra Bandarra e Guerner. Os dois são acusados por Durval Barbosa, principal delator da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, de terem recebido propina para facilitar irregularidades e de tentarem atrapalhar as investigações.

Depois que o corregedor-geral do CNMP terminar a leitura do seu relatório, será a vez do advogado de Bandarra apresentar sua defesa.

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