O doleiro Alberto Youssef, personagem central da Operação Lava Jato, afirma que o esquema de corrupção e propinas na Petrobras é resultado de “uma verdadeira criminalidade de Estado”. Nos autos da ação penal sobre superfaturamento nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a defesa do doleiro sustenta, em alegações finais, que a organização criminosa “usou a estrutura do próprio Estado para corromper e intimidar”.

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Youssef, segundo investigado da Lava Jato que fez delação premiada, refuta o papel de líder da trama que abalou a estatal petrolífera e revelou a formação de cartel de empreiteiras e repasses de dinheiro ilícito para políticos – pelo menos 50 deputados, senadores, governadores e ex-parlamentares são investigados. No documento de 23 páginas entregue em março à Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato, o doleiro pede absolvição ou perdão judicial. Na pior das hipóteses uma pena branda.