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Brasília (AE) A cúpula da CPI dos Correios estuda pedir diretamente à promotoria de Nova Iorque, sem a interferência do Ministério da Justiça, permissão para ter acesso aos documentos resultantes da quebra de sigilo bancário e fiscal da empresa offshore Dusseldorf Company, do publicitário Duda Mendonça. O mesmo procedimento pode ser adotado para os papéis relativos a 17 pessoas que a abasteciam. Os integrantes da CPI estão irritados com o Ministério da Justiça que, segundo eles, teria criado obstáculos para a Comissão ter acesso aos documentos. "Vamos estabelecer uma relação direta com a promotoria de Nova Iorque, sem o governo federal", defendeu ontem o sub-relator adjunto da CPI, deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ).
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