A CPI dos Correios inicia os trabalhos da semana com a apresentação, nesta terça-feira, do relatório parcial sobre Fundos de Pensão, elaborado pelo deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA). O documento traz um balanço das investigações que foram feitas pela sub-relatoria na movimentação dos fundos e das corretoras, apontando possíveis irregularidades. O parecer será divulgado, mas não será votado.

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Na quarta-feira, volta a ser inquirido pelos parlamentares da CPI o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, que teria recebido cerca de R$ 300 mil das contas do publicitário Marcos Valério, suposto operador do esquema de mensalão.

No último dia 24, o diretor financeiro da agência Lowe, Paulo Roberto dos Santos, que prestou serviços ao BB, informou, em depoimento à comissão, que, em abril de 2003, Pizzolato determinou a centralização da conta do Ourocard, administrado pela Visanet, na DNA, agência de Valério.

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Já na quinta-feira, prestará depoimento o ex-superintendente do Banco Rural, Carlos Godinho. Ele afirmou, em entrevista à revista Época, que os empréstimos feitos ao PT e a Marcos Valério não eram para ser pagos.

Godinho deveria ter sido ouvido na última quarta-feira, mas não compareceu, alegando que a convocação não teria sido feita pelos trâmites formais. O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), afirmou que dessa vez a Polícia Federal poderá ser acionada para garantir a presença do ex-superintendente.