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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos confirmou para quarta-feira o depoimento do delegado da Polícia Federal (PF) Protógenes Queiroz. Chefe do inquérito da Satiagraha, que resultou na prisão temporária do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, Protógenes será ouvido pela segunda vez pela comissão. No ano passado, ele disse aos parlamentares que a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na operação foi informal. A declaração do delegado é considerada inverídica pelo presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), que já defendeu publicamente o indiciamento de Protógenes por ter faltado com a verdade.

Na semana passada, o delegado, que nega pretensões políticas - é voz corrente na Câmara e no Senado que ele almeja disputar em 2010 uma vaga para deputado federal -, afirmou que vai manter a mesma versão apresentada no depoimento anterior. A principal dúvida dos parlamentares em relação à posição de Protógenes está em relação à participação da Abin e ao conhecimento dela por parte do juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto De Sanctis, e do procurador da República Rodrigo De Grandis.

Protógenes vai depor amparado por um habeas-corpus que lhe garante o direito de ficar calado para não se auto incriminar. Amanhã, a CPI vai ouvir o também delegado da PF Renato Porciúncula. Na semana que vem, será a vez da CPI ouvir o ex-diretor da Abin Paulo Lacerda. Atualmente adido policial em Portugal, ele pediu que seu depoimento fosse adiado alegando dificuldade de vir de Lisboa até Brasília.

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