A CPI do Cachoeira voltou a mirar no governador goiano, Marconi Perillo (PSDB-GO), e convocou a depor cinco pessoas ligadas ao tucano. Das dez pessoas convocadas na quarta-feira (13) pela CPI, cinco são ligadas a Perillo. A comissão quebrou ainda o sigilo fiscal, bancário e telefônico de quatro pessoas e empresas também ligadas ao governador, do total de nove quebras aprovadas nesta quinta-feira.
Entre os convocados está Andressa Mendonça, mulher do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A CPI convocou e quebrou ainda o sigilo de Alcino de Souza, dono da GM Comércio de Pneus, que recebeu milhões do esquema de Cachoeira.
A comissão também vai ouvir o jornalista Luiz Bordoni, que diz ter recebido por trabalhos prestados à campanha do tucano de uma empresa do esquema de Cachoeira.A lista inclui ainda Lúcio Fiuza, ex-assessor especial do governador de Goiás; Alexandre Milhomem, arquiteto que reformou uma casa do governador; e Ana Cardozo de Lorenzo, que seria sócia de uma empresa de opinião contratada pela campanha de Perillo ao governo em 2010.
No requerimento, do deputado Dr. Rosinha (PT-PR), consta que ela recebeu dois cheques de R$ 56 mil da empresa Alberto e Pantoja, um mês após ter prestado o serviço para a campanha do tucano. A Alberto e Pantoja é, segundo a Polícia Federal, uma empresa de fachada usada no esquema de Cachoeira.
A CPI quebrou os sigilos da Excitante, empresa que pagou com cheques uma casa vendida pelo governador; de Lúcio Fiuza, assessor especial de Perillo; e das empresas: Faculdade Padrão, cujo dono se diz o comprador da casa do governador, e Mestra Administração, que aparece como dona do imóvel no registro feito em cartório.
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