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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Corrupção da Câmara Legislativa do Distrito Federal faz nesta terça-feira (6) a segunda tentativa de ouvir o depoimento do empresário Gilberto Lucena, dono da Linknet, uma das empresas acusadas de abastecer o "mensalão do DEM", esquema que seria chefiado pelo ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). O depoimento de Lucena era esperado para a semana passada, mas o empresário não compareceu. A reunião está marcada para 10 horas.

Depois de ouvir Gilberto Lucena, a CPI mudará a estratégia de investigação e passará a inquirir os convocados por carta, e não mais ao vivo. Na quarta-feira, o relator Paulo Tadeu (PT) enviará os questionários, elaborados pelos cinco membros da comissão, e os depoentes terão dez dias para respondê-los. Fazer oitivas presenciais, agora, só se o depoente fizer revelações importantes por escrito.

Receberão os questionários os empresários Antônio Ricardo Sechis dono da Adler; Maria Cristina Bonner Léo, da TBA; Avaldir da Silva Oliveira, da CTIS; e Nerci Soares Bussamra, da UniRepro. A ideia, segundo Paulo Tadeu, é dar celeridade às investigações, que começaram no dia 11 de janeiro e, até agora, não surtiram resultado.

A partir da semana que vem também muda o endereço da CPI, que passará a funcionar no 5.º andar da nova sede da Câmara Legislativa, que custou R$ 120 milhões (quase três vezes o valor inicial do projeto) e está pronta, mas inativa.

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