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Em uma manobra para atacar o PT e proteger o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a CPI da Petrobras aprovou nesta quinta-feira (11) requerimentos de convocação do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e de acareações envolvendo o ex-tesoureiro petista João Vaccari.

Por outro lado, a comissão deixou de fora as convocações de três personagens –o empresário Júlio Camargo, o policial Jayme Oliveira e a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ)–que poderiam implicar Cunha, investigado na Operação Lava Jato.

A pauta de votação foi montada pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), fiel escudeiro de Cunha, e à revelia do relator Luiz Sérgio (PT-RJ).

Os principais requerimentos aprovados atacam diretamente o PT. Por isso, petistas tentaram impedir a votação e acusaram o presidente de agir para “expor” o partido no dia da abertura de seu congresso, em Salvador.

A convocação de Okamotto é para explicar a doação de R$ 3 milhões da Camargo Corrêa ao Instituto Lula.

Frente a frente

As acareações vão colocar Vaccari frente a frente com dois delatores da Lava Jato, separadamente: o ex-diretor Paulo Roberto Costa e o ex-gerente Pedro Barusco.

Ambos acusam Vaccari de receber a propina da Petrobras em nome do PT, o que o ex-tesoureiro nega.

Sobre solicitação de documentos, a principal aprovação foi a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do ex-ministro José Dirceu e de sua empresa.

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