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A CPI, criada em 5 de fevereiro, foi a primeira comissão de investigação criada na gestão do peemedebista | GUSTAVO LIMA/Agência Câmara
A CPI, criada em 5 de fevereiro, foi a primeira comissão de investigação criada na gestão do peemedebista| Foto: GUSTAVO LIMA/Agência Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prorrogou por mais 60 dias o funcionamento da CPI da Petrobras. O prazo regimental de 120 dias da comissão se encerrava em junho.

A CPI, criada em 5 de fevereiro, foi a primeira comissão de investigação criada na gestão do peemedebista. Há pelo menos um mês o presidente vem afirmando que estenderia os trabalhos desta comissão. “A gente prorrogou a da Petrobras, mas as outras já têm acordo político. Não vamos prorrogar, vamos seguir adiante”, disse Cunha nesta noite.

Além da CPI da Petrobras, estão em funcionamento a CPI das Órteses e Próteses, do Sistema Carcerário e da Violência contra Jovens Negros e Pobres. Como só a CPI da Petrobras será prorrogada, a Câmara terá quatro vagas para instalação de novas comissões temporárias. Hoje há 11 requerimentos pedindo a criação de CPIs aguardando deferimento.

Janot encontra parlamentares investigados na Lava Jato em cerimônia no TSE

Uma cerimônia solene no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta noite promove o encontro entre investigador e investigados na Operação Lava Jato. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que conduz inquéritos contra políticos supostamente envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras, divide a bancada de autoridades com dois investigados: os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Janot senta ao lado de Calheiros e a cinco cadeiras de Cunha, quem tem protagonizado ataques ao procurador-geral. O presidente da Câmara acusa Janot de conduzir as investigações de forma “pessoal”.

Na plateia, quase em frente ao procurador-geral, sentaram-se outros dois parlamentares investigados na Lava Jato: os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Edison Lobão (PMDB-MA). Janot, que irá passar por processo de recondução ao cargo de procurador-geral nos próximos meses e precisará da aprovação do Senado, foi chamado por Collor de “chantagista” após solicitar a quebra de sigilo fiscal e bancário do parlamentar.

O ministro Teori Zavascki, relator da operação no Supremo e responsável pelo julgamento dos políticos, assiste a cerimônia em comemoração aos 70 anos de reinstalação da Justiça eleitoral ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

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