A CPI da Petrobras na Câmara não conseguiu localizar o empresário Julio Faerman, acusado por delatores de pagar propina no esquema de corrupção da estatal, e por isso deve adiar o depoimento dele, previsto para a próxima quinta-feira (26).
A convocação de Faerman, que trabalhou para a empresa holandesa SBM Offshore e foi sócio de consultorias, já havia sido aprovada pela CPI, mas ele precisava ser avisado formalmente de que seria ouvido. Com isso, os integrantes da comissão avaliam, entre os requerimentos já aprovados, quem convocarão para a quinta.
Faerman foi apontado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que assinou acordo de delação premiada, como responsável pelos pagamentos de propina da empresa holandesa SBM Offshore. Segundo Barusco, Faerman começou a lhe pagar propina entre 1997 e 1998. A informação que a CPI obteve é que Faerman atualmente mora no exterior, por isso a dificuldade de achá-lo.
A área técnica da CPI procurou empresas nas quais Faerman atuou, mas ninguém soube informar seus contatos. Também não houve sucesso por meio da Justiça Federal em Curitiba, na qual tramitam as investigações da Operação Lava Jato.
Embora citado, atualmente não há nenhuma ação movida contra Faerman na Lava Jato. A CPI pediu ajuda à Polícia Federal para localizá-lo, mas ele ainda não foi encontrado.
A SBM, empresa da qual Faerman foi representante no Brasil, já firmou um memorando de entendimentos com a CGU (Controladoria-Geral da União) para um acordo de leniência, no qual a empresa deve admitir o pagamento de propinas e pagar um ressarcimento ao erário, em troca de não ser proibida de firmar contratos com o governo.
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