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Atualizada na segunda-feira, dia 31/07, às 17h50

A semana começou quente na CPI dos Sanguessugas. O relator da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO), informou nesta segunda-feira que será criada uma sub-relatoria para investigar a participação do Poder Executivo em fraudes envolvendo a compra de ambulâncias.

- Temos que investigar o Executivo. Por isso, estou propondo essa nova sub-relatoria para investigar os ministérios da Saúde, da Ciência e Tecnologia e da Educação - afirmou Lando, confirmando que o nome do novo sub-relator será anunciado ainda nesta segunda.

Assim que Lando anunciou que haverá uma nova sub-relatoria, começou a disputa na CPI. A oposição quer ouvir os ex-ministros Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB). Já os governistas pressionam para que José Serra, ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso, também tenha que dar explicações à CPI.

Por outro lado, o sub-relator de sistematização da comissão, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), vai entregar nesta segunda ao presidente da CPI, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), dois disquetes de computador, indicando as provas contra cada um dos notificados. Pelo menos, 40 parlamentares estariam correndo risco de ter o mandato cassado.

- Se todas as provas entendidas como provas robustas forem apreciadas pelo plenário, eu não tenho a menor dúvida que, infelizmente, será um dos maiores episódios de cassações vivenciados pelo Congresso - declarou o sub-relator da CPI.

Os trabalhos de investigação da CPI podem ganhar novos contornos nesta terça-feira, quando Amir Lando tomará o depoimento do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, sócio-proprietário da Planam, apontado como o chefe da máfia das ambulâncias. O depoimento, que acontecerá na sede da Polícia Federal, em Brasília, será em caráter sigiloso poderá ajudar os membros da CPI a esclarecer algumas dúvidas em relação a um outro depoimento prestado pelo empresário durante nove dias à Polícia Federal de Cuiabá, onde esteve preso.

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