A CPI do Cachoeira definiu nesta quarta-feira a pauta para a próxima semana, que começará com uma reunião administrativa na terça-feira (14), na qual poderá ser decidida a divisão dos trabalhos em sub-relatorias, conforme o presidente Vital do Rêgo (PMDB-PB) adiantou nesta semana. Nesse dia também devem ser divulgadas as datas em que o ex-presidente da construtora Delta, Fernando Cavendish, e o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot deverão falar na comissão.
Na quarta-feira, duas pessoas devem depor: Edivaldo Cardoso de Paula, ex-presidente do Detran de Goiás; e Rosely Pantoja da Silva, sócia da Alberto & Pantoja Construções, empresa tida pela Polícia Federal como integrante do esquema do contraventor Carlos Cachoeira.
Edivaldo Cardoso de Paula aparece em gravações policiais garantindo o repasse de verbas do governo estadual para uma das empresas de Cachoeira. Suspeita-se que ele tenha sido indicado para o cargo pelo contraventor.
Segundo a Polícia Federal, a Alberto & Pantoja é uma empresa de fachada de Cachoeira para lavar dinheiro da empreiteira Delta. Assim como a Brava Construções, ela tem endereço fictício: um prédio numa cidade-satélite do Distrito Federal onde funciona uma oficina mecânica. Em maio, as duas empresas tiveram seus sigilos fiscais, bancários e telefônicos quebrados pela CPI.
A Alberto & Pantoja também seria responsável pelo pagamento, em parte, ao jornalista Luiz Carlos Bordoni por serviços prestados à campanha eleitoral de Marconi Perillo (PSDB) ao governo de Goiás.
Hugo Motta defende que emendas recuperam autonomia do Parlamento contra “toma lá, dá cá” do governo
Hugo Motta confirma favoritismo e é eleito presidente da Câmara dos Deputados
Em recado ao STF, Alcolumbre sinaliza embate sobre as emendas parlamentares
Cumprir meta fiscal não basta para baixar os juros
Deixe sua opinião