Brasília (Folhapress) A CPI dos Correios deve aprovar na próxima terça-feira uma série de requerimentos que ampliam a quebra do sigilo bancário de fundos de pensão de entidades públicas e de corretoras que operaram investimentos das entidades de previdência privada. Inicialmente, a CPI havia quebrado o sigilo de fundos que investiram no BMG (Banco de Minas Gerais) e no Banco Rural. Agora, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) afirma que as informações serão "bastante ampliadas", mas não quis adiantar as informações de quais instituições financeiras serão analisadas.
Além disso, os integrantes da comissão aprovaram requerimento para a quebra de sigilo de 11 corretoras que operaram com os fundos. Deputados e senadores detectaram que essas corretoras operaram em parceria com outras e, portanto, pedirão a quebra de sigilo de todas.
O presidente da CPI, Delcídio Amaral (PT-MS), também não quis antecipar quantas e quais serão as corretoras alvo dos requerimentos. Na reunião entre os sub-relatores e o presidente da CPI, houve um acerto para que os requerimentos sejam aprovados na próxima terça-feira.
As novas medidas vêm se somar ao esforço da comissão em descobrir os caminhos que o valerioduto percorre até chegar ao poder público. Na sexta, a CPI enviou ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil, John Danilovich, um pedido de ajuda para a obtenção de documentos relativos a movimentações bancárias do valerioduto no exterior. A CPI procura, em especial, a origem e o destino de R$ 10,5 milhões saídos do esquema do publicitário Marcos Valério de Souza para pagamento ao marqueteiro Duda Mendonça.
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