A CPI Mista do Cachoeira aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-diretor da Delta Construções, Cláudio Abreu, e dos principais auxiliares do contraventor Carlinhos Cachoeira: Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, Gleyb Ferreira e Geovani Pereira da Silva. O ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez, terá apenas o sigilo telefônico quebrado.
Segundo o presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), a comissão determinou hoje a quebra de 36 sigilos bancário, fiscal e telefônicos. Preso no final de abril numa operação comandada pela Polícia Civil de Brasília, Cláudio Abreu seria, segundo investigações da Polícia Federal, o elo da empreiteira com Carlinhos Cachoeira. A operação que o prendeu, a Saint-Michel, é um desdobramento da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que resultou na prisão de Cachoeira, em fevereiro.
Na sexta-feira passada, a Justiça de Brasília já havia determinado a quebra do sigilo de Abreu. A Justiça também decretou o bloqueio de bens de Cachoeira, do ex-diretor da Delta e de pessoas envolvidas com irregularidades no processo de contratação de serviços de bilhetagem eletrônica para os ônibus do Distrito Federal.
A CPI Mista também aprovou requerimento que pede que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) encaminhe informações consideradas "atípicas" de Carlinhos Cachoeira, Cláudio Abreu, Idalberto Matias de Araújo e José Olímpio Queiroga Neto, apontado como outro integrante do grupo de Cachoeira, de acordo com gravações feitas pela Polícia Federal.
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