Os deputados membros da CPI do Pedágio na Assembleia Legislativa do Paraná ouviram ontem o ex-diretor do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do Paraná Paulinho Dalmaz, que respondia pelo órgão na gestão de Jaime Lerner, e o atual diretor da pasta, Nelson Leal Júnior.
Dalmaz respondeu essencialmente aos questionamentos dos parlamentares sobre os aditivos contratuais firmados durante a sua administração e que teriam desobrigado as concessionárias de investimentos nas rodovias. Segundo o ex-diretor, os aditivos, assinados em 2000 e 2002, foram tecnicamente e juridicamente "bem embasados" e tiveram anuência do Judiciário e da União. Porém, ele não soube detalhar quantas e quais obras foram postergadas ou retiradas do contrato original.
Já o atual diretor do DER apresentou detalhadamente cada um dos lotes de concessão e as principais supressões de investimentos constantes nos aditivos. Segundo ele, entre elas, estão a redução de 487 km em construção de novas pistas. Leal também declarou que o governo está procurando manter diálogo com as concessionárias. Segundo ele, ainda não está em discussão uma possível prorrogação dos contratos, que se encerram em 2021.
Governo quer limitar uso de armas por policiais e vincular verbas federais a novas normas
“Extremamente grave”, diz médico de Lula sobre sangramento e risco de morte
Indústria pede que Lula vete “jabutis” que encarecem conta de luz em 9%
Frente do agro cobra investigação imparcial sobre “ações isoladas” a Braga Netto