O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), pretende enviar em 15 dias às presidências do Senado e da Câmara kits de denúncias de cada parlamentar envolvido nos escândalos de corrupção já apurados para abertura dos processos de cassação. Aqueles contra os quais até o momento só há indícios, os documentos serão enviados à CPI do Mensalão para que continuem sendo investigados. Até agora a CPI considera já ter provas contra 18 parlamentares.
- Em relação a esses parlamentares, que já não temos dúvidas do envolvimento, enviaremos para que seja aportado ao Conselho de Ética. Os que temos só indícios, enviaremos à CPI do Mensalão - disse Serraglio.
Segundo Serraglio, o balanço mostra que a CPI já prestou um grande serviço à sociedade.
- Não dá para imaginar que essa CPI já não foi extremamente útil. Se não tivesse essa expectativa criada pela CPI, não teria vindo aqui o Marcos Valério e tudo teria continuado fechado nos gabinetes - disse Serraglio, informando que muitos depoimentos serão transferidos para a CPI do Mensalão, que chamou de "CPI do Suborno".
Os integrantes da CPI informaram ainda que 12 depoimentos a serem prestados na comissão, inclusive o do ex-ministro José Dirceu, vão ser públicos, no plenário. Outro 19 serão realizados em subcomissões fechadas da CPI. Serraglio disse ainda que a comissão está avaliando a reconvocação de Valério, que vai depor na terça-feira na CPI do Mensalão.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião