Integrantes da CPI dos Correios vão viajar aos Estados Unidos até a última semana de janeiro para tentar obter documentos sigilosos relativos à conta Dusseldorf, do publicitário Duda Mendonça, e às contas que a abasteceram.
A informação é do presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS). A intenção é ir ao Departamento de Justiça, em Washington, à procuradoria, em Nova Iorque e também a órgãos alternativos dos Estados Unidos. _Vamos conseguir pelo menos o que é necessário para fazer um cruzamento de informações_ revelou o presidente da comissão.
No ano passado o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça, recebeu informações sobre a movimentação bancária da conta Dusseldorf. O governo brasileiro pediu ao Departamento de Justiça norte-americano a quebra do sigilo bancário da Dusseldorf e de 17 contas que a abasteciam. Os documentos foram encaminhados à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal.
A secretária Nacional de Justiça, Cláudia Chagas, informou na época que os documentos eram sigilosos e que o governo norte-americano recomendou que não haja vazamento das informações, uma vez que pode prejudicar as investigações em curso. Em depoimento à CPI dos Correios, o publicitário Duda Mendonça disse que recebeu dinheiro "não contabilizado" da campanha presidencial de 2002 na conta da empresa Dusseldorf, nas Bahamas.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião