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A CPI dos Correios vai tentar aprovar na sessão administrativa desta terça-feira uma nova quebra de sigilo da corretora Euro, suspeita de ser um novo duto de abastecimento do suposto mensalão na Câmara. Pelo menos um caso já está com as investigações adiantadas e diz respeito ao pagamento de R$ 100 mil, pela corretora, a Renato Paolielo, assessor de imprensa do deputado Nilton Baiano (PP-ES). A corretora, que teve a quebra de sigilo bloqueada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), é acusada de dar um prejuizo de R$ 8 milhões ao fundo de pensão Nucleos, das empresas nucleares federais.

Os integrantes da CPI esperam que o STF reconsidere a decisão para concluir as investigações que podem comprometer outros 10 deputados, segundo o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). O sub-relator de Fundos de Pensão, Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), não quis entrar em detalhes sobre a denúncia de envolvimento de Nilton Baiano, alegando que está de mãos atadas pela decisão do Supremo de suspender a quebra de sigilo aprovada pela CPI.

O assessor de Imprensa de Nilton Baiano promete entregar nesta terça-feira ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), cópias de recibo do pagamento recebido da Euro por serviços prestados. Ele disse que os R$ 100 mil são referentes a pagamento por um curso dado à diretoria da corretora sobre como se relacionar com a mídia. O curso, com duração de um ano, com aulas nos fins de semana no Rio de Janeiro, teria durado um ano, ao fim do qual recebeu o pagamento. Ele diz que entregará também cópia de sua declaração de Imposto de Renda comprovando que declarou o valor, mesmo com um ano de atraso.

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