A CPI dos Grampos prorrogou nesta quarta-feira (19) o prazo de funcionamento da comissão por mais 60 dias. O pedido foi feito pelo deputado Nelson Pellegrino (PT-BA). O funcionamento da comissão estava previsto para ser encerrado no início de dezembro deste ano. Com a prorrogação, a CPI só deve terminar em fevereiro de 2009, após o recesso parlamentar de janeiro.

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A comissão também aprovou o depoimento do presidente da Associação dos Servidores da Abin, Nery Kluwe, além da expedição de ofícios às operadoras de telefonia para prestar informações sobre as supostas escutas realizadas durante a Operação Satiagraha. Ainda não há data para o depoimento.

Nesta quarta, a CPI ouviu o procurador da República Roberto Dassié, que investiga o vazamento de informações da Operação Satiagraha, e o chefe da divisão de Correições da Corregedoria da PF, Amaro Vieira Ferreira.

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Em seu depoimento, Dassié que a Polícia Federal não forneceu as informações solicitadas pelo Ministério Público sobre os gastos da Operação Satiagraha. Segundo ele, a PF alegou sigilo das informações para negar o pedido.

Ferreira depôs em uma audiência fechada, alegando segredo de Justiça sobre as informações que prestaria. Antes de seu depoimento, "Há muito a se dizer, há muito a se pensar, mas em razão do inquérito estar tramitando sob sigilo pouco poderei fazer", disse antes de seu depoimento.

Ele declarou que foi designado para trabalhar no susposto vazamento de informações na Operação Satiagraha porque era um dos dois delegados especiais da Corregedoria da PF no início de junho. O depoimento terminou por volta das 21h.

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