A Assembleia Legislativa do Paraná instalou ontem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os grampos encontrados no prédio da administração da Casa. De acordo com o presidente da CPI, Marcelo Rangel (PPS), o ex-presidente do Legislativo estadual Nelson Justus (DEM) será convocado a depor, uma vez que algumas das escutas telefônicas estavam no gabinete da presidência.
Os grampos foram encontrados há duas semanas em duas salas de reunião usadas pelo presidente da Assembleia e na sala da primeira-secretaria, órgão encarregado de fazer a administração da Casa. Também foi detectada uma escuta no telefone da sala de reuniões anexa ao plenário.
"Pretendemos ouvir todas as pessoas que tiveram acesso às dependências da Assembleia Legislativa. Não é possível imaginar que se coloquem grampos para escutar parlamentares", defendeu Rangel. "Vamos consultar todos os deputados, porque o assunto é de interesse dos 54 parlamentares. O [deputado Nelson] Justus será ouvido, assim como os outros."
Além de Rangel, farão parte da CPI Teruo Kato, Nereu Moura e Anibeli Neto, do PMDB; Mauro Moraes (PSDB); Pedro Lupion (DEM); Professor Lemos (PT); Fernando Scanavaca (PDT); Gilberto Ribeiro (PSB); Roberto Accioli (PV); e Ney Leprevost (PP). Os trabalhos da comissão terão duração de 120 dias, prazo que pode ser prorrogado por 60 dias. (ELG)
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião