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A CPI dos Sanguessugas deve trabalhar normalmente no mês de julho, mesmo durante o recesso parlamentar, que começa no próximo dia 17 e vai até 31 de julho. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira pelo relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), após a reunião administrativa da comissão.

Segundo o relator, a comissão poderá até colher depoimentos durante o recesso. No entanto, ele observou que apenas serão ouvidas as pessoas que ofereçam informações complementares ao material que já está em poder da comissão. Lando acredita que o sigilo e a discrição são mais eficientes do que os depoimentos durante as investigações:

- Não serão ouvidas muitas pessoas porque já existem muitas informações. Não são necessários depoimentos infrutíferos, como nós já vimos em outras oportunidades, que foram um espetáculo diante da mídia.

O senador informou ainda que, após prestar informações à comissão, o procurador da República Mário Lúcio Avelar pôs à disposição os disquetes com todas as provas coletadas durante as investigações. O delegado da Polícia Federal Tardelli Boaventura também prestou informações à CPI nesta terça-feira. Ele e Avelar foram os responsáveis pelo início das investigações sobre o esquema de fraudes com recursos do orçamento na área de saúde, que envolvia parlamentares, empresários, funcionários públicos e prefeitos.

Na opinião do senador,o material apresentado pelo procurador vai permitir a sistematização das informações.

- Já temos um manancial de provas. Há muita coisa pra analisar: material da Corregedoria, da Controladoria-Geral da União, do Supremo Tribunal Federal e da Polícia Federal. Toda a relatoria e a assessoria vão continuar. Temos que trabalhar muito no recesso - afirmou Lando.

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