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A CPI do Cachoeira confirmou para esta terça-feira (7) o depoimento de Andressa Mendonça, atual mulher do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Na semana passada, o advogado de Andressa pediu para adiar o depoimento, mas o pedido foi negado.

O advogado de Andressa Mendonça alegou que não houve intimação pessoal porque a comunicação oficial sobre a convocação foi entregue ao motorista particular.

Na última terça-feira, Andressa pagou fiança de R$ 100 mil à Justiça Federal para não ser presa. Ela é acusada de tentar chantagear o juiz Alderico Rocha Santos, da 5ª Vara Federal, responsável pelo processo em que Cachoeira e mais sete pessoas respondem por corrupção de agentes públicos, violação de sigilo e formação de quadrilha armada.

No depoimento que prestou à PF, Andressa não rebateu nenhuma das acusações que o juiz fez contra ela em relatório encaminhado ao Ministério Público Federal.

A CPI deverá ouvir na quarta-feira o depoimento de Andrea Aprígio, ex-mulher de Cachoeira. Ela é dona da Vitaplan Indústria Farmacêutica, negocio " legal" do contraventor.

Mudança no rito da CPI

Andrea Aprígio conseguiu liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar calada durante o depoimento. A liminar foi concedida pela ministra Rosa Weber, que observou, na decisão, que os requerimentos parlamentares que deram origem à convocação de Andrea à CPI afirmam seu envolvimento nas atividades ilícitas investigadas. Por isso, considerou plausível a alegação de que ela não pode ser considerada mera testemunha, e poderá vir a ser acusada criminalmente. "A paciente pode, como potencial investigada, ser ouvida, mas com o resguardo dos direitos constitucionais e legais decorrentes dessa condição", afirmou a ministra.

Andressa Mendonça também entrou com pedido no Supremo para não falar no depoimento. Mas diferente das outras sessões da CPI em que os depoentes eram dispensados, amanhã os deputados não pretendem poupá-las do interrogatório mesmo que não respondam as perguntas.

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