A CPI do Tráfico de Armas abriu na tarde desta terça-feira a reunião em que serão ouvidos os advogados Sérgio Wesley da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado, acusados de comprar o áudio de uma sessão reservada da CPI. O CD foi vendido por um técnico de som que prestava serviço à Câmara por meio de empresa terceirizada. Os advogados representam integrantes da facção criminosa acusada dos ataques em São Paulo e teriam repassado o teor das gravações ao principal líder da organização, Marcos Herbas Camacho, o Marcola.
Maria Cristina, que já chegou ao plenário, será a primeira a depor. O presidente da comissão, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), avisou que o vôo de Sérgio Wesley para Brasília atrasou, mas o advogado está a caminho.
Antes da reunião, Moroni Torgan e os deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Laura Carneiro (PFL-RJ), que também integram a CPI, encontraram-se com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie, para pedir a criação de varas especializadas em crime organizado. Os deputados foram pedir também a colaboração do Judiciário nas investigações que estão sendo conduzidas pela CPI. Segundo Moroni Torgan, Ellen Gracie mostrou-se favorável às idéias.
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