A CPI do Cachoeira decidiu nesta quinta-feira (17) pedir ao ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), que afaste o sigilo das provas colhidas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo que investigaram o grupo comandado pelo empresário de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
As duas operações foram criadas para investigar o jogo ilegal explorado pelo grupo do contraventor e acabaram esbarrando nas relações dele com políticos, como parlamentares e governadores.
Os documentos já foram encaminhados à CPI pelo Supremo, mas estão sob sigilo e só podem ser consultados pelos deputados, senadores e um assessor indicado por cada parlamentar numa sala fechada sem a possibilidade de cópia.
A CPI também vai pedir à Justiça de Goiás que determine o sequestro dos bens móveis e imóveis em nome de Cachoeira e de laranjas.
A comissão vota na manhã de hoje uma série de requerimentos de quebra de sigilo, mas a pauta não inclui a quebra de sigilo de políticos envolvidos com o grupo de Cachoeira.